No último dia 14, com início por volta das 9:00 horas, aconteceu a 5ª reunião ordinária com membros Conselho Consultivo da APA (Área de Proteção Ambiental) de Ibitinga, na FAIBI (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ibitinga). Na ocasião, foi realizado uma discussão sobre queimadas em vegetação. Ainda, com a ajuda da técnica Pâmela Gabriel Guandalini, da Fundação Florestal, foi criado um grupo de trabalho que irá articular e promover a discussão sobre diretrizes de trabalho em prol de prevenção de queimadas e de combate a incêndios florestais.
Conselho da APA
Desde 2018 e ao longo de 2019, um Seminário de Capacitação dos conselheiros da APA de Ibitinga está sendo desenvolvido, para que seja possível, em breve mas sem data anunciada, a elaboração do Plano de Manejo. O plano, em resumo, irá ajudar a população e os conselheiros, a determinar quais áreas devem ser protegidas com matas e florestas e quais devem ser áreas de produção agrícola em Ibitinga.
APA de Ibitinga
Toda unidade de conservação, de Área de Preservação Ambiental (APA), é constituída por características que originou para ela ser criada. No caso de Ibitinga, a APA foi constituída para a proteção hídrica, vegetação e fauna, principalmente a área conhecida popularmente como Varjão.
Novo Conselho da APA
Desde o dia 04 de janeiro de 2018, a Fundação Florestal começou as tratativas, com uma Reunião Pública, sobre a o Conselho Consultivo da APA de Ibitinga. Participaram líderes de entidades, representantes de sindicatos e de organizações não governamentais, a fim de debater assuntos pertinentes para a formação do novo conselho da APA (Área de Proteção Ambiental) de Ibitinga. Ao todo 17 instituições da sociedade civil organizada foram cadastradas, e no dia 23/04/2018, uma eleição apontou 12 instituições, entre titulares e suplentes, para formar o conselho, com 2 representantes cada.
A APA, a Fauna e a Flora
Considerada o Pantanal Paulista, Ibitinga integra uma APA (Área de Proteção Ambiental) abrange o município de mesmo nome e foi criada pela Lei Estadual nº 5.536, de 20 de janeiro de 1987, com o objetivo de proteger as várzeas formadas pelos rios Jacaré-Pepira e Jacaré-Guaçu, abrangendo uma área de 64.900 ha.
Nessas áreas alagadas, denominadas pela população local como 'Pantaninho' (várzea do rio Jacaré-Pepira) e 'Varjão' (várzea do rio Jacaré-Guaçu), ocorrem importantes remanescentes de vegetação em estágio avançado de regeneração e a fauna a ela associada, como: tamanduá-mirim, veado campeiro, lobo guará, onça parda, além de espécies de aves e peixes, algumas ameaçadas de extinção.