Com o final da época das chuvas, o tempo seco piora o quadro de pessoas que possuem dificuldades respiratórias. O hábito rudimentar de usar o fogo como ferramenta para limpeza de terrenos prejudica o meio ambiente, a qualidade do ar, e é passível de multa e até prisão, prevista em lei. O ideal é identificar quem começou o incêndio e denunciar.

   No último dia 20, em Ibitinga, uma ação de atear fogo em terrenos provocou uma grande fumaça e chamou a atenção de uma moradora, que reclamou. “Eu quero que pare com isso, um absurdo”, explicou Vivian Galvão, moradora do Jd. Tropical, que flagrou trabalhadores de uma obra, ateando fogo em papel e resíduos de construção. “Acho  que é pura preguiça”, explicou Vivian, afirmando que o material queimado, poderia ser destinado para reciclagem, ou depositado em caçambas.

“O ato de egoísta de uma pessoa, atrapalha a vida de monte de gente”, explicou a moradora, sobre a limpeza 'dobrada' dos quintais perto daquela residência, além dos danos de respiração e cheiro de queimadas.

Lei e ordem

  Em Ibitinga, a população pode fiscalizar e denunciar via 193 para o Corpo de Bombeiros, ou via 190, para a Polícia Militar caso seja possível identificar a pessoa que começou o incêndio. “Quando tiver queimada, deve ligar 193. Viu alguém ateando fogo, ligue 190, porque daí comete o crime”, explicou o 2º Sargento PM Daniel Luiz Evangelista, do Corpo de Bombeiros de Ibitinga, em entrevista para este veículo, em 2018 (foto).

  Uma lei municipal (nº 4.518, de 25 de outubro de 2017), proíbe a queimada no município. A multa para quem for flagrado cometendo o crime ambiental de queimada, será autuado com a infração de 40 até 50 UFM (Unidade Fiscais do Município). Cada UFM hoje está cotado a R$ 23,46, podendo fazer a multa variar entre R$ 938,40 a R$ 1.173,00.