Um grande número de pessoas foram pras ruas no último dia 1º, com a flexibilização do comércio nesta época de isolamento social devido o coronavírus (COVID-19). Com o novo decreto do governador João Dória, que flexibilizou a quarentena que terminaria no dia 31, e prorrogou até o dia 15, ficou a cargo dos prefeitos de cada cidade do estado, nas regiões classificadas com bom indicador para flexibilização, a determinação das restrições para a retomada gradual da economia.
Em Ibitinga, segundo a determinação do estado, pode ter a retomada normal de atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios, ainda que com restrições (uso de máscaras e álcool gel).
Decreto Municipal
No sábado 30, a prefeitura de Ibitinga emitiu um decreto onde não permitiu a entrada de vans e ônibus na cidade, com a finalidade de turismo de compras. A atividade comercial das lojas de bordados está valendo. Já a Feirinha do Artesanato, no Centro, não foi contemplada para retornar as atividades.
A indústria, de modo geral, teve a permissão para continuar operando, preservando as recomendações de saúde e higiene em seus funcionários.
Salões de beleza, comércio em geral, podem funcionar com 30% da capacidade máxima. O mesmo vale para bares e restaurantes; porém estes com horário reduzido e com distanciamento entre mesas. Atividades religiosas também tiveram aval, salvo a quantidade de fiéis: 30%.
Atividades suspensas
Continuaram suspensas as atividades de cinemas, casas de eventos, clubes, academias, associações recreativas, salões de festas e a feira do artesanato (Feirinha do Centro).
Multas
A prefeitura determinou que o desrespeito às sanções das restrições, mencionadas no decreto municipal, pode acarretar a cassação da licença de funcionamento, instituir crimes previstos no Código Penal, e gerar aplicação de multa de 50 a 200 Unidades Fiscais do Município. Atualmente, cada UFM está cotado a R$ 23,46; multa pode ser entre R$ 1.173,00 e R$ 4.692,00.
Filas no comércio
No primeiro dia da retomada do comércio, desde o início do isolamento, foi comum ver fila de cliente nas portas das lojas. Além da permissão reduzida da capacidade de clientes, a fila também se estendeu devido o pagamento de contas atrasadas. “Nós estamos sem receber todo esse tempo. A gente fechou no dia 19 de março e até agora não poderíamos receber as parcelas”, explicou Gabriel Cruz, vice-gerente de vendas da Lojas Cem, de Ibitinga. Segundo Gabriel, a empresa tomou a decisão de não cobrar juros. “O atendimento está normal, a diferença é que estamos restringindo a quantidade de pessoas dentro da loja”, explicou Gabriel.