Devido à chuva da manhã de quarta-feira 30, muita água caiu do forro do prédio do cartório eleitoral, que fica anexo ao prédio da vara criminal, na Rua Tiradentes, em frente ao pronto de socorro. Segundo funcionários que trabalham no local, esta não é a primeira inundação ocorrida.
As urnas eletrônicas foram retiradas por funcionários da prefeitura e levadas para o prédio do Fórum na Rua Prudente de Morais. Segundo o promotor Daniel Tosta de Freitas, o local agora passa a estar interditado até que um laudo possa ser realizado e que uma reforma possa resolver o dano que causou o ocorrido. Um procedimento do Ministério Público para apurar as dependências do prédio já foi instaurado anteriormente, sobre outro problema, mas segundo o promotor, outro será instaurado. “Já existia um procedimento no TER (Tribunal Eleitoral Regional) em razão das más instalações e falta de reparos, o que pudemos observar é que ainda continua os mesmos problemas”, comenta o promotor Freitas.
De acordo com a promotoria, cabe a prefeitura municipal cobrar o proprietário do prédio, pois é a prefeitura que paga o aluguel do prédio. Para a promotoria, se isso não ocorrer, cabe como pena de improbidade administrativa, cabível de multa e de até perda do cargo.
Para a Juíza de Direito da 2ª Vara, Dra. Danielle Oliveira de Menezes Pinto Rafful Kanawaty, as urnas eletrônicas devem ser todas testadas e avaliadas se sofreram algum dano. “As urnas são novas e foram usadas na última eleição, e não podem sofrer nenhum tipo de dano”, explicou a juíza, que presidiu a última eleição.
Ao todo, segundo o cartório eleitoral, são 165 urnas. Em Ibitinga a zona eleitoral é de 56 mil eleitores. “Nós vamos apurar o ocorrido porque o serviço da justiça não pode ser obstruído”, explica o promotor Daniel.