Produtores rurais de Ibitinga e região protestaram, nesta quinta-feira (07), contra o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que começou a vigorar a partir de 1 janeiro de 2021 por determinação do governo do Estado. De acordo com o setor, a mudança acarretará em elevação dos custos de produção e, por consequência, em alta de preços para o consumidor final.
Em Ibitinga, a manifestação percorreu ruas da cidade e também a avenida Perimetral. Houve apoio da Polícia Militar e Guarda Civil. Houve protesto ainda em Pederneiras, Bariri, Tabatinga, entre outros munícipios.
Na noite de quarta-feira (06), o governo do Estado de São Paulo atendeu parte das reivindicações do agronegócio e recuou com relação à decisão de aumentar a cobrança de ICMS para insumos agrícolas. Mesmo assim, os protestos foram mantidos no País.
"O governo do Estado atendeu parte das propostas do agronegócio, mas outros pleitos importantes ficaram de fora: energia elétrica, leite pasteurizado e hortifrutigranjeiros, esses dois últimos fundamentais nas cestas básicas", afirmou a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), em comunicado.
Esses aumentos no ICMS ainda causam grandes impactos no agronegócio paulista, principalmente para os pequenos produtores rurais, que representam 78% do Estado, e para a sociedade como um todo, acrescentou. A manifestação, apoiada pela Faesp, foi realizado em cerca de 300 cidades paulistas, e reunirá perto de 100 sindicatos rurais, associações e cooperativas.