Os indicadores do Cepea do bezerro em Mato Grosso do Sul e São Paulo romperam a marca de R$ 3.000 por cabeça pela primeira vez na história. Na praça sul-mato-grossense, a cotação subiu 1,57% e passou de R$ 2.969,91 para R$ 3.016,61, e na praça paulista, a alta foi de 0,90%, passando de R$ 2.979,19 para R$ 3.005,96 por cabeça. No acumulado do ano, os indicadores já se subiram 20,69% e 24,22%, respectivamente.
No mercado futuro, os contratos do boi gordo negociados na B3 tiveram mais um dia de ajustes positivos nas pontas curtas e leves quedas nas longas. O vencimento para março passou de R$ 314,05 para R$ 314,05, o para abril foi de R$ 313,25 para R$ 313,8 e o para maio, de R$ 305,35 para R$ 305,4 por arroba.
Saca de milho sobe mais de 1% e renova recorde
O indicador do milho do Cepea subiu mais de 1% e renovou o recorde histórico da série. Foi a primeira vez que a saca ultrapassou a marca de R$ 94. A cotação variou 1,07% em relação ao dia anterior e passou de R$ 93,40 para R$ 94,40 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 20,03%. Em 12 meses, os preços alcançaram 57,12% de alta.
Na B3, os contratos futuros de milho tiveram um dia de pequenas variações e poucos negócios. O vencimento para maio passou de R$ 94,53 para R$ 94,59 e o para julho foi de R$ 89,65 para R$ 89,68 por saca.
Preços da soja chegam ao sexto dia consecutivo de alta
O mercado brasileiro de soja chegou ao sexto dia consecutivo de alta totalmente impactado pelo câmbio, pois os preços em Chicago têm se enfraquecido nos últimos dias. O indicador do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) teve um dia de alta dos preços. A cotação variou 0,37% em relação ao dia anterior e passou de R$ 172,05 para R$ 172,68 por saca.
Em Chicago, por outro lado, os contratos futuros da soja seguem sofrendo correções em virtude de preocupações sobre o impacto da pandemia na demanda global. Além disso, o mercado se posiciona para o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Dessa forma, as cotações alcançaram o terceiro dia consecutivo de baixas. O contrato com vencimento para maio, o mais negociado atualmente, desvalorizou-se 0,53% e passou de US$ 14,004 para US$ 13,93 por bushel.
Café arábica se enfraquece novamente com queda em Nova York
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, o café no mercado brasileiro teve um dia de preços mais fracos e foi pressionado pela queda do arábica na Bolsa de Nova York, de forma que o câmbio apenas atenuou a desvalorização. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação terminou o dia em R$ 720/725 a saca, contra R$ 725/730 no dia anterior.
Em Nova York, após encerrar a sexta-feira passada ensaiando uma recuperação, a cotação do arábica praticamente anulou àqueles ganhos nesta segunda-feira, 29. O contrato com vencimento para maio, o mais líquido no momento, teve baixa de 1,13% e passou de US$ 1,285 para US$ 1,2705 por libra-peso.
No exterior, bolsas europeias se mantêm em alta
As bolsas europeias tentam se manter em alta seguindo a melhora da pandemia no Reino Unido, enquanto que os futuros dos índices de ações nos EUA operam sem direção definida. O mercado norte-americano sofreu forte impacto de grandes vendas de ações por um fundo de hedge nesta segunda-feira.
Na agenda econômica desta terça, o destaque na zona do Euro são os índices de confiança e sentimento econômico para março. Nos Estados Unidos, além da divulgação da confiança do consumidor, haverá também discursos de diretores do Banco Central.
Fonte: Canal Rural