O GACCI (Grupo de Apoio aos Carentes Portadores de Câncer de Ibitinga), que completará 25 anos, no próximo dia 24 de outubro, continua com as doações de leite, cestas básicas e medicamentos, mesmo durante a Fase Vermelha do Plano São Paulo, de combate a pandemia de Coronavírus. Atualmente 139 pessoas estão cadastradas na entidade, para receber algum tipo de auxílio.

    “Por conta da Pandemia, não estamos podendo realizar os bailes e eventos, como na Feira do Bordado e a Festa Junina, isso ajudava muito”, explicou Melissa Gereto Carvalho, assistente social da entidade, sobre a quantidade de arrecadações. 

  A população pode fazer doações, que depois serão revertidas para os enfermos doentes.

   Lá, são doados  também complementos alimentar para enfermos em tratamento oncológicos, como o Nutrison Soya e o leite Sustagen.

   A atual presidente da entidade é a Maria de Lourdes Castelacci. 

   A entidade funciona em sistema de voluntários, de segunda a quinta das 13:00 às 17:00 horas.

   Quem quiser ajudar, ou pedir ajuda, basta ir até a Rua Rosalbino Tucci, 512. F: (16) 3341-7808 / (16) 98111-1838.

O que diz a OMS

  A descoberta tardia pelo atraso na realização de exames de rastreamento e a falta de acesso a tratamentos (tendência acentuada na pandemia), especialmente em países em desenvolvimento, estão entre os aspectos ressaltados pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc, sigla do inglês), entidade ligada à OMS (Organização Mundial de Saúde), que estima os efeitos que afetam diretamente os cuidados oncológicos. A organização informou que nas duas últimas décadas o número total de novos casos de câncer quase dobrou, saltando de 10 milhões estimados em 2000 para 19.3 milhões em 2020. Além disso, em todo o mundo, um total de mais de 50 milhões de pessoas compõem o contingente de pacientes que vivem os chamados cinco anos de prevalência do câncer atualmente. 

   A organização informou que nas duas últimas décadas o número total de novos casos de câncer quase dobrou, saltando de 10 milhões estimados em 2000 para 19.3 milhões em 2020. Além disso, em todo o mundo, um total de mais de 50 milhões de pessoas compõem o contingente de pacientes que vivem os chamados cinco anos de prevalência do câncer atualmente. 

   O número de mortes por câncer, por sua vez, subiu de 6,2 milhões em 2000 para 10 milhões em 2020 - uma equação que aponta que a cada seis mortes no mundo uma acontece em decorrência do câncer. No Brasil, apenas no ano passado, foram diagnosticados 592.212 novos casos e registrados 259.949 óbitos em decorrência de neoplasias malignas. Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam ainda que são esperados ao menos outros 625 mil diagnósticos de câncer sejam registrados até o final de 2021.