Antigamente com uma expectativa de vida menor, a população não adoecia de doenças relacionadas à degeneração do cérebro, como o mal de Parkinson e Alzheimer. Com uma expectativa de vida menor, as pessoas morriam antes de apresentar estes problemas, o que acabou não disponibilizando aos pesquisadores, respostas suficientes sobre as doenças do cérebro humano.
As mortes mais comuns em outras épocas eram doenças do coração, diabetes entre outras. Até danos mais comuns do envelhecimento, como perda de memória, eram poucos relatados pela medicina. “Agora as pesquisas têm mais respostas sobre as doenças do cérebro devido a grande observação e estudos, graças ao aumento da longevidade”, explica a Dra. Phd Sônia Ap. Lopes, cientista e professora da Universidade de Warick England, da Inglaterra. Para a professora, antes as pessoas morriam de outras doenças o que levava a degeneração do cérebro ser pouco estudada. Outro dado importante sobre as pesquisas, são os recursos disponibilizados. De acordo com a professora, há mais de 30 anos os recursos destinados para pesquisas estão aumentando crescentemente, em todo o mundo. Somado aos recursos, a longevidade e as pesquisas, maiores respostas sobre diversas doenças estão surgindo, e não só as relacionadas ao cérebro.
Dra. Sônia (foto) é nascida em Ibitinga e já trabalhou em diversos países, como França, Estados Unidos, Alemanha e Canadá. Atualmente leciona e trabalha na Inglaterra e visitou a família em Ibitinga na semana passada.