Ibitinga, Sábado, 23 de Novembro de 2024
Licitação para retomada das obras do Teatro foi deserta
Prefeitura abriu processo de licitação de R$ 1,6 milhão, que não atraiu nenhuma empresa
Licitação para retomada das obras do Teatro foi deserta

 No último dia 22, a prefeita Cristina Maria Kalil Arantes publicou no Diário Oficial, um comunicado de Licitação Deserta, para o término do Teatro Municipal. A concorrência pública nº 003/21, foi aberta em setembro, e teria o prazo de até 22 de outubro, para empresas interessadas. 

  O valor máximo para empresas terminar a obra, estipulado na licitação, foi de R$ 1,6 milhão (R$ 1.634.237, 20).

Retomada das obras

   Em março de 2021, um escritório se engenharia foi contratado pela prefeitura, pelo valor de R$ 25.388, 40, (contrato nº 24/2021) para a elaboração do projeto executivo e de reforço de estrutura e adequações, do prédio do Teatro Municipal.

  Na época, a prefeitura informou, por meio da assessoria de impressa, que ''sempre teve a intenção de retomar a construção do Teatro Municipal, deixada inacabada e com vários problemas estruturais por gestões passadas'', disse, em nota.

 A prefeitura informou ainda, naquela ocasião, que a contratação do escritório de engenharia, permitiria um levantamento de custos com a cobertura do prédio, mas a complexidade dos problemas que envolve a estrutura, ainda não permite estabelecer um prazo para que as obras possam ser retomadas. Os novos estudos feitos pela empresa, também permitiria o levantamento de custos para entregar o prédio, que já foi inaugurado, para uso da população.

 

 

Prédio do Teatro Municipal já consumiu R$ 1,7 milhão

 

Relatório apresentado em 2017, revelou que dos R$ 1,7 milhão, um total de R$ 1,3 milhão foi oriundo dos cofres municipais

 

   Inaugurado em 2008, e com as obras paralisadas em 2009, por determinação judicial, o prédio do Teatro Municipal já consumiu R$ 1.751.000,00, segundo um relatório apresentado para a Câmara de Vereadores, em outubro de 2017. Deste total, R$ 1,3 milhão saiu dos cofres da prefeitura.

  A obra foi periciada e laudos do Centro Tecnológicos da Fundação Paulista de Tecnologia e Educação, (CETEC), da Faculdade Paulista de Tecnologia, apontaram irregularidades. Um processo de Ação Civil Pública frisou, que “foram apontadas irregularidades de emprego de materiais fora das especificações técnicas, falhas de pagamento de serviços não executados, entre outros”. Essa manifestação na ação aconteceu em 2013, com a manifestação das partes ainda em curso.

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