Ibitinga, Domingo, 24 de Novembro de 2024
Vereador é cassado por assediar mulher
O teve o mandato cassado por assediar mulher casada usando celular da Câmara em São Paulo

   O vereador Luiz Antonio Favaro (PSDB), o Esquerda, teve o mandato cassado pela Justiça porque fez 79 ligações com celular da Câmara de Guararapes (545 km de São Paulo) para, supostamente, assediar uma mulher casada. A decisão é do juiz Heverton Rodrigues, da 1ª Vara Cível de Guararapes e foi publicada nesta terça-feira (11) no Diário da Justiça. As ligações somam 173 minutos de duração.

    Além da perda do mandato, a sentença suspende os direitos políticos do parlamentar por oito anos, o proíbe de fechar contratos ou convênios com o poder público e o obriga a devolver à Câmara, “devidamente corrigidos até a data do efetivo pagamento”, R$ 34,54 referentes aos gastos com os telefonemas.

     Os advogados do vereador informaram que a decisão é exagerada e que vão recorrer ao Tribunal de Justiça de São Paulo.
     Segundo os autos, a dona de casa Juliana Carvalho de Souza acusa o vereador de lhe dirigir “impropérios e ofensa moral, mediante propostas para manter em relações sexuais, usando termos chulos”.

     As supostas propostas sexuais teriam sido feitas em ligações telefônicas para o celular e o telefone residencial da dona de casa. Juliana conheceu o vereador no salão de beleza que ele e a mulher dele possuem. O UOL Notícias não encontrou Juliana para ela comentar a decisão.

    O advogado de Favaro, Milton Pardo Filho, 41, confirma que seu cliente fez ligações para Juliana, mas jamais com o intuito de ofendê-la ou assediá-la sexualmente. Segundo Pardo Filho, o vereador conseguiu duas vezes ambulância para Juliana ir fazer um tratamento ocular em Campinas (93 km de São Paulo). E também facilitou a internação do pai dela em hospitais de Guararapes e de Araçatuba (527 km de São Paulo).

    “Os telefonemas foram para tratar desses assuntos e nada mais”, diz o advogado. As ligações telefônicas estão comprovadas mediante quebra do sigilo telefônico autorizada pela Justiça.

     Para o advogado, a Justiça foi muito rigorosa com seu cliente. “Foi uma decisão injusta, que poderia ter sido dosada. Não se trata de um ministro que usou jatinho em troca de favores políticos.”

    A Câmara de Guararapes abriu, no primeiro semestre, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para analisar a conduta de Favaro. Os colegas vereadores foram unânimes na absolvição de Favaro, que integra a base governista.

Fonte: UOL Notícias

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