Proteção das Águas
Na Sessão Legislativa da última terça-feira 20, o vereador Matheus Valentim de Carvalho (PSDB) apresentou uma indicação, para que seja realizada uma vistoria em todas as nascentes de córregos e rios de Ibitinga.
Fiscalização
Na justificativa, Matheus Carreiro, como é mais conhecido, definiu que a água é algo escasso, e que a atividade humana é dependente da água para desempenhar suas funções. Ainda, o vereador sugeriu que uma fiscalização nas nascentes de Ibitinga, iria ir de encontro com a preservação das nascentes, pois, iria englobar pontos básicos como controle de erosão de solo por meio de estruturas físicas e barreiras vegetais de contenção, minimização de contaminação química e biológica, e evitar, segundo as justificativas da indicação do vereador, as perdas de água através de transpiração de plantas.
Hemodiálise
A Santa Casa de Maternidade de Ibitinga enviou um ofício para a Câmara de Vereadores, em resposta ao requerimento de informações assinado pelo vereador Leopoldo Gabriel Benetácio de Oliveira (PTB), protocolado na Câmara, na Sessão da semana anterior. O assunto ronda a questão da máquina de hemodiálise que foi instalada na Santa Casa, no dia 29 de setembro.
R$ 32 mil mensal
No ofício, fica claro que a Santa Casa irá arcar com os insumos da máquina, além de pagar R$ 32 mil reais para a empresa dona do equipamento. O ofício respondendo os questionamentos o vereador, foi assinado pelo atual interventor Judicial da Santa Casa de Ibitinga, Dr. Maurício Soares Biondo.
Suprema importância
O Diretor Técnico do Hospital, Dr. Eduardo Jacob, também se manifestou sobre a importância da máquina de hemodiálise na Santa Casa, em virtude da Pandemia do COVID-19.
Necessidade
Dr. Eduardo Jacob explicou no documento, que tendo em vista a Pandemia do COVID-19, a máquina de hemodiálise é uma alternativa de melhoria do serviço de atendimento à população, quando são observadas as complexidades no setor da UTI (Unidade de Terapia Intensiva), inclusive por razão de evitar as 'longas esperas na Central de Regulação de Emergência', entre outros fatores, que podem agravar o quadro do paciente que evoluem rapidamente para emergência, necessitando então, do suporte da máquina de hemodiálise.
SAMS pagou R$ 140 mil
Mesmo sendo uma instituição privada, a Santa Casa usa recursos públicos. Recentemente, a instituição foi reconhecida como O.S. (Organização Social). O ofício respondendo o vereador Leopoldo, ainda revelou um Termo de Aditivo, no convênio entre o SAMS (Serviço Autônomo Municipal de Saúde) e a Santa Casa, celebrado em setembro, aumentando o repasse do Poder Público para aquele hospital, no valor de R$ 140 mil reais, com a finalidade de ser efetuada a Implantação de Serviço de Nefrologia para Agudos em Unidade de Trata-mento Intensivo.
Seis meses
Uma cópia do contrato entre a Santa Casa e a Empresa que implantou a máquina de Hemodiálise na UTI, também foi enviado para a Câmara de Vereadores. Nele, é observado que o prazo de contrato tem vigência de 06 (seis meses), sendo necessário, a elaboração de um novo contrato, caso seja de interesse da Santa Casa, em manter o serviço na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Confidencialidade
O contrato também observa uma 'cláusula de confidencialidade', que estabelece um prazo de três anos, para que nada nele possa ser revelado entre as partes.
Observação
Sobre a outra questão similar que agitou a cidade no mês passado, e que envolve o serviço de hemodiálise, nada mais foi 'observado', além da fixação de uma faixa do imóvel onde há a promessa da instalação de uma clínica com várias máquinas de hemodiálise. Uma extensão do serviço de hemodiálise do Hospital de Matão, foi anunciado em setembro para ser implantado em Ibitinga, no ano de 2021. O local é o mesmo, onde em 2017, um grupo de empreendedores de Araraquara anunciaram que ali seria uma clínica especializada em hemodiálise.