Ibitinga, Sexta, 26 de Abril de 2024
Apimentado
Seção do jornal impresso do Folha de Ibitinga, que relata a Sessão de Vereadores
Seção Apimentado, publicado na edição nº 584, de 09/01/2021 e nº 585, de 16/01/2021

Pára tudo

 No último dia 29 de dezembro, a assessoria da Câmara Municipal de Ibitinga emitiu um comunicado de suspensão da presença das autoridades e convidados na Sessão Solene de Posse dos agentes políticos eleitos em 2020. As justificativas da suspensão, segundo comunicado, foram as determinações estaduais quanto a pandemia de Coronavírus (COVID-19).

Pequena porcentagem da população

 Somente permaneceram na cerimônia, agentes eleitos que tomaram posse para o representar o Poder Executivo e Poder Legislativo, seus acompanhantes, funcionários dos referidos órgãos e trabalhadores da imprensa.

Antecipou o acerto, mesmo que com atraso

  A suspensão da presença de populares e autoridades, na Sessão de Posse que seria no dia 1º, foi acertada. Ainda que a decisão foi comunicada no dia 29 de dezembro, logo no dia 31, o Diário Oficial do Estado, publicou um decreto que deter-minou que todas as regiões do estado estavam sendo reclassificadas para a Fase Vermelha, para conter a prorrogação do vírus COVID-19. Mesmo que a Câmara estivesse fazendo uma coisa 'atrasada' (nem precisava marca posse com 300 pessoas), se antecipou e evitou o pior: a contaminação em massa.

Isolamento

   Para os dias 1, 2, e 3 de janeiro, o decreto estadual determinou mais restrições de distanciamento, isolamento e de funcionamento de atividades não essenciais. 

Bons Olhos

  A princípio, o resultado positivo do olhar do cidadão ibitinguense para o comportamento dos agentes políticos de Ibitinga, já começaram 2021 com 'bons olhos', já que seguiram as determinações de um decreto estadual. O desrespeito as leis, decretos e portarias, das esferas municipais, estaduais ou federal, é a maior afronta ao cidadão, que outro cidadão (como agente político) pode cometer quando está empossado de um cargo público; tendo em vista que como representante do povo, ainda que mais ou menos atuante na contribuição para indicar ou propor novas leis para a nossa sociedade, este mesmo agente político deveria ser um exemplo no que tange de respeitar e fazer valer as leis já sancionadas. 

Sem lembranças

  Sem querer 'recavocar 'o passado e remexer o que já está enterrado, mas já lembrando sobre o assunto do respeito que os agentes políticos obtêm sobre as leis, lembremos-nos, que agentes políticos representantes do povo no Poder Legislativo, de outras legislaturas passadas, e até recentes, já desrespeitaram o regimento interno da Câmara, e também a decretos estaduais emergenciais, entre alguns exemplos que já foram mencionados neste espaço.

Coisa boa 

 Outra 'coisa boa' que podermos lembrar aqui, é as noções de conscientização que estamos observando no coletivo. Até pouco tempo atrás, algumas ações de agentes políticos, ainda que desrespeitavam as leis e as noções de bom senso, eram praticadas e não causavam tanta comoção. A revolta era meio velada, para alguns com mais percepção, e para outros, alguns fatos que desrespeitaram (ou hoje poderíamos classificar que desrespeitaria), nem eram notados, de tão incorporados na nossa cultura 'antidemocrática'. Quer um exemplo? Há poucos anos atrás (não precisa ir muito longe) qualquer governador, de qualquer estado, poderia decretar que o cidadão deve ficar em casa, e fazer o contrário, de ir passar férias em Miami.

Viver o que se prega

  Já estabelecido (no tópico acima) que os cidadão estão melhorando a sua percepção de como um agente político, em um cargo público, deve se comportar (e agir) é notório que essa impressão não é só dada a vida pública. Novos (e bons) comportamentos também seguem sendo incorporados pela maioria dos cidadãos no cumprimentos dos seus deveres. 

Devagarzinho

  E geralmente estes novos e bons hábitos são incluídos em nosso cotidiano, por força dos mais jovens, que não vão aceitando, ainda que com passos lentos, hábitos antigos, de velhos tempos. Uma razão disso é a transparência e a modernidade das tecnologias. Hoje tudo é compartilhado nas redes sociais, as 'fakes news' como são chamadas as notícias falsas, e as notícias verdadeiras também. Outra razão é a modernidade dos dispositivos incluídos na nossa democracia, como lei de responsabilidade fiscal (onde já se viu o município gastar mais do que arrecada) e os dispositivos de transparências dos municípios, estados e união. Todos os gastos são observados pelos cidadãos, e também, por magistrados, como os profissionais dos Tribunais de Contas do Estado e do Ministério Público de Contas. Todo esse controle vai, devagarzinho, caminhando pra frente, recebendo contribuição de novas leis, e seguindo, transformando, melhorando nossa sociedade.

 

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