O significado da palavra acessibilidade é muito amplo. Não significa apenas permitir que pessoas portadoras de deficiências ou de mobilidade reduzida, participem de atividades comuns do dia a dia, que incluam o uso de produtos, serviços e informação; mas também a inclusão e extensão do uso destes visando sua adaptação e locomoção. A acessibilidade vista deste modo torna essencial e imprescindível como um meio de inclusão social.
Sobre este tema, uma palestra será realizada no Assari (Associação de Artes de Ibitinga), no próximo dia 04, às 20:00 horas. O palestrante, Fábio Manfrinato, é deficiente físico, vereador em Bauru e penta campeão mundial na modalidade luta de braço. Fábio superou sua limitação física e hoje é um defensor na luta pelos direitos das pessoas com deficiência. O objetivo da palestra é mostrar as melhorias e projetos que vêm sendo desenvolvidos na sociedade, tanto como forma de conscientização da população, como na forma de inclusão social. O ingresso é um produto de limpeza, que será doado para a APAE.
O projeto
A ação foi proposta pelos Rotaracts Clubs das cidades de Ibitinga Itápolis e Novo Horizonte. Em Ibitinga há cerca de um mês, membros do Rotaract vêm realizando diversas entrevistas e vídeos com pessoas portadoras de deficiência, mostrando as dificuldades que elas encontram no seu cotidiano, para se locomoverem diante das barreiras físicas e culturais impostas pela sociedade. Segundo Natália Galice Chies, presidente do Rotaract Club de Ibitinga, “ainda há muito o que ser feito diante da questão 'acessibilidade', as pessoas que não possuem nenhum tipo de deficiência têm dificuldade para enxergar as enormes barreiras que ainda temos em nossa cidade, enxergamos os problemas apenas quando passamos por ele ou quando convivemos com alguém que tem algum tipo de limitação física”, explica.
Ainda segundo Natália, foram visitados diversos locais na cidade como órgãos públicos, praças, loteamentos e até agências bancárias. “Vemos que apesar de algumas mudanças, elas se tornam pequenas e quase imperceptíveis em meio as melhorias que ainda podem ser feitas”, avalia Natália.