Aconteceu no Sindicato Rural de Ibitinga no último dia 30 de maio a divulgação do projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável – Microbacias II – Acesso ao mercado, operacionalizado pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) e alguns parceiros.
Nesta nova fase, o projeto terá como foco a geração de renda e emprego no campo, promovendo a integração dos produtores rurais familiares de forma competitiva no mercado, por meio de suas organizações, associações ou cooperativas, que estejam atuando legalizadas há mais de um ano.
Segundo Fabiana Ferreira da Costa, Zootecnista da CODEAGRO/SAA, as organizações de produtores têm que focar em produtividade, sem esquecer a organização e inclusão social, situação que já está ocorrendo em Ibitinga, onde duas associações foram constituídas legalmente, a API (Associação dos Piscicultores de Ibitinga) e a APRIB (Associação dos Produtores Rurais de Ibitinga).
Outros interessados ainda que não façam parte de uma associação ou cooperativa, também poderão ser beneficiadas pelo Microbacias II, desde que formem um grupo, que se unam, pois sozinhos os produtores não tem condições de comercializar seu produto e obter grandes lucros.
Um dos benefícios deste projeto, é o fornecimento de um consultor sem que o produtor tenha custo com esse profissional. Uma pessoa que esteja totalmente atualizada com o comércio que se expande por todo país e que ajude na comercialização fora da cidade de Ibitinga.
Diferente da proposta do projeto do Microbacia II, no Microbacia I o foco era a sustentabilidade ambiental e os incentivos voltados ao produtor individual, ou seja, o projeto anterior vinha atender as necessidades imediatas, mas mesmo assim, teve grandes avanços como o caso da APP’s em Ibitinga.
Durante o evento o Engenheiro Agrônomo da Casa da Agricultura de Ibitinga, Alcides Moreira dos Santos, afirmou que a diferença do projeto anterior é que antes a preocupação era atender o imediato, já o novo projeto, não quer só atender as necessidades do produtor individual mas sim atender em longo prazo e estimular a organização e a união dos produtores para o fortalecimento da sua cultura.
Foi ressaltado durante todo o evento que as associações ou cooperativas serão o foco principal nessa nova fase mas que elas precisam estar devidamente regularizadas e ter o objetivo de vender melhor sua produção agropecuária, introduzindo inovações mercadológicas que agreguem valor à sua matéria-prima. Desta forma, terão apoio técnico, gerencial e financeiro do Projeto para implantar seus empreendimentos.
Após avaliação das propostas de iniciativas de negócio, aquelas organizações formais, que demonstrarem em seu plano maior viabilidade mercadológica, técnica e ambientais serão apoiadas financeiramente, finalizou Fabiana Ferreira da Costa, Zootecnista da CODEAGRO/SAA.