Ibitinga, Terça, 16 de Abril de 2024
Situação em escolas de Ibitinga e Itápolis preocupa pais
Em Ibitinga, a reclamação é que a falta de professores prejudica os alunos. Em Itápolis, os estudantes de uma escola serão transferidos por problemas estruturais no prédio

 

Os problemas nas escolas públicas do Centro-Oeste Paulista têm gerado reclamações de pais e alunos. Em Ibitinga (SP), a falta de professores de um colégio tem deixado os alunos sem aula. Já em Itápolis (SP), os alunos estão convivendo com problemas graves na estrutura do prédio de uma unidade pública. 

Na Escola Estadual Professor Ângelo Martino, de Ibitinga, uma das melhores da cidade, segundo o último ranking do Enem, a reclamação é que a falta de professores é constante. De acordo com os pais dos alunos, a situação tem sido considerada comum pelos estudantes. Contudo, quando tem substituto, geralmente o professor é de outra disciplina, como educação física.

Para a estudante Lorena Manfilli, a troca dificulta o aprendizado. "Tem dia que a gente tem cinco aulas vagas, sendo que a gente tem seis aulas diárias. É um assunto complicado", relata.

A diretora do colégio alega que a aula de educação física faz parte do projeto pedagógico da escola, e por isso a troca não prejudicaria o rendimento dos alunos. A mãe da Lorena, a dona de casa Maura Lúcia Mangilli discorda.

"Ela vive na quadra. Eu não mando minha filha para a escola para ela ficar direto na quadra, sem fazer nada."

 Segundo a Diretoria Regional de Ensino, responsável por Ibitinga, dois professores da escola tiraram licença prêmio de 30 dias, conforme permitido por lei. Porém, não foram encontrados professores das mesmas disciplinas para substituí-los.

Mesmo assim, a diretoria negou que os alunos tiveram apenas aulas de educação física ou que tenham sido dispensados, mas admite que a qualidade do ensino nesse período ficou prejudicada. Por isso, com o retorno dos professores, a diretoria afirma que deverá ser feito um reforço das matérias.

Em Itápolis, os pais reclamam da estrutura de uma escola. Na frente do colégio tem uma placa informando que a partir da próxima semana as aulas serão realizadas em outro endereço, mas os pais continuam preocupados.

"Os pais estão com medo porque a escola está representando um risco para as crianças. A estrutura está caindo, tem infiltrações, rachaduras, oito meses que está nessa história", conta a mãe Miriam Lourenço.

 De acordo com a secretária de educação do município, Sandra Regina Pipoli, o prazo de conclusão da obra ainda não pode ser previsto, porque o projeto está em fase de licitação. "Quando se trata de licitação pública a gente não sabe se vai começar esse mês ou no próximo. A partir da execução da licitação pronta, o prazo médio é de três a quatro meses", diz.

G1

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