O Procon SP, vinculado à Secretaria da Justiça e Cidadania, tem recebido por meio de suas redes sociais denúncias de consumidores que tiveram problemas relacionados ao avanço do coronavírus. Até o dia 6 de abril, foram registradas 2.831, sendo que a maior parte - 1.706 ou 60% do total refere-se a preços abusivos de álcool em gel e outros itens.
No dia 19 de março, quando os relatos começaram a ser recebidos, somavam 394 consumidores que tiveram problemas relativos ao coronavírus, o que aponta um crescimento de 618% nas denúncias. No tocante a preços abusivos, principal-mente de álcool em gel, o aumento foi de 590% (de 247 denúncias em 19/3 para 1.706 em 6/4).
Entre os dias 16 de março a 06 de abril, equipes percorreram 1.004 farmácias, supermercados, hipermercados, de 83 cidades; inclusive estabelecimentos de Itápolis e Ibitinga. Desse total, 777, ou seja, 77%, foram notificados a apresentar notas fiscais de venda ao consumidor final e de compra junto aos seus fornecedores de álcool em gel e máscaras, no período de janeiro a março, para comparação e assim verificação de eventual aumento abusivo sem justa causa. O órgão estadual não divulgou os nomes dos locais fiscalizados.
O consumidor que se deparar com algum valor de produtos ou serviços relacionados ao coronavírus que considere abusivo, pode recorrer ao ProconSP. Considerando a orientação de manter o isolamento e evitar sair de casa, o ProconSP disponibiliza canais de atendimentos à distância para receber denúncias, intermediar conflitos e orientar os consumidores: via internet (www. procon. sp. gov.br),