Em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes no início da tarde desta sexta-feira (10), o governo estadual reclassificou a região de Bauru no Plano São Paulo, e prorrogou a quarentena obrigatória no estado até o dia 30 de julho. Dez regiões do estado avançaram para fases permissivas e nenhuma região retrocedeu.
Os municípios da região de Bauru, incluindo, passaram da fase 1 – Vermelha – (mais restritiva para a abertura comercial) para a 2 – Laranja – (de maior flexibilização).
Com isso, algumas atividades poderão funcionar com restrições. É o caso do comércio não essencial (lojas em geral), atividades imobiliárias, concessionárias e escritórios.
As prefeituras desta região de outros municípios devem publicar decretos para normatizar as normas e horários, conforme o Plano SP.
Na atualização desta sexta-feira (10) apenas quatro regiões do Estado ficaram na fase Vermelha – Campinas, Ribeirão Preto, Franca e Araçatuba.
As demais estão na 2 – Laranja –, e a Grande São Paulo e o Litoral estão na 3 – Amarela. –, com ainda maior flexibilização para a abertura de estabelecimentos não essenciais.
Segundo o governador João Doria (PSDB), o Estado de São Paulo está entrando no platô em relação à Covid-19. Isso significa uma estabilização da doença e que está sendo mantida sob controle. Mesmo assim a quarentena continua em vigor em São Paulo.
A próxima atualização do Plano SP está marcada para o dia 24 de julho.
Ibitinga
Ibitinga já estava incluída na fase Laranja, na qual é a região de Araraquara. Por aqui, as restrições na quarentena continuarão como determinações anteriormente.
Plano São Paulo
Para começar a reabertura do estado em 1º de junho o governo dividiu o território de acordo com as 17 Divisões Regionais de Saúde (DRS). A Grande São Paulo foi subdividida em outras 6 regiões, uma para a capital e outras 5 para cada grupo de cidades da região metropolitana. A flexibilização da quarentena é feita de modo diferente em cada uma dessas regiões.
Os cinco critérios que baseiam a classificação das regiões são:
-ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs);
total de leitos por 100 mil habitantes;
-variação de novas internações, em comparação com a semana anterior;
-variação de novos casos confirmados, em comparação com a semana anterior;
-variação de novos óbitos confirmados, em comparação com a semana anterior.
O critério que tem maior peso na classificação de cada região é a variação de novas internações (peso 4), seguido pela taxa de ocupação de UTIs (peso 3). Especialistas criticaram o plano quando ele foi lançado, pois discordam do peso diferente e das notas de corte de cada critério.
Esses critérios definem em qual das cinco fases de permissão de reabertura a região se encontra:
Fase 1 - Vermelha: Alerta máximo
Fase 2 - Laranja: Controle
Fase 3 - Amarela: Flexibilização
Fase 4 - Verde: Abertura parcial
Fase 5 - Azul: Normal controlado