Ibitinga, Domingo, 24 de Novembro de 2024
Cana-de-açúcar: Moagem 23/24 deve atingir 592,1 milhões de toneladas
Moagem de cana-de-açúcar em 23/24 deve atingir 592,1 milhões de toneladas, de cana-de-açúcar- aponta consultoria
Cana-de-açúcar: Moagem 23/24 deve atingir 592,1 milhões de toneladas
Foto: Reprodução/Canal Rural

  O Sindicato Rural de Ibitinga com extensão de base em Tabatinga, por intermédio de seu Presidente, Sérgio Quinelato, juntamente com sua Diretoria Executiva, divulga a expectativa para a moagem de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil referente a 2023/2024.

   A expectativa por parte da consultoria StoneX passou a totalizar 592,1 milhões de toneladas. De acordo com o relatório divulgado no dia 20 de março, a produção pode representar aumento anual de 6,2%, aproximando-se do recorde produtivo da região, que ocorreu no ciclo 2020/21, quando o setor registrou um processamento de 605,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar.

    Em meio aos registros e às expectativas climáticas que apontam para um crescente volume de chuvas na região, estima-se que o ATR médio das lavouras apresente uma retração frente ao estimado para a temporada 2022/23, na ordem de 1,0%, chegando a 139,6 kg/t.

    “A queda no parâmetro qualitativo dos canaviais vem em linha com o que tem sido observado na safra 2022/23, uma vez que com condições de precipitação favoráveis ao desenvolvimento das áreas cultivadas, a cana-de-açúcar sofre um menor estresse hídrico, diminuindo assim, o acúmulo de sacarose em seus colmos”, informa a equipe da StoneX.

    Dessa forma, para o ciclo 2023/24, a safra apresenta, segundo a consultoria, uma tendência de manutenção desse cenário vantajoso para o açúcar, sendo projetado um crescimento no mix açucareiro em relação à safra 2022/23.     Entretanto, a maior parte da produção ainda deve ser destinada à destilação do etanol, e, com a retomada da cobrança de impostos a partir de março/23, o álcool tende a recuperar parte da sua competitividade com o fóssil e ter suporte para a retomada da demanda a partir do segundo trimestre de 2023, quando as usinas devem ampliar a oferta do biocombustível.

    “Sendo assim, para essa revisão, foi acrescido 0,7 ponto percentual no mix de açúcar em relação ao valor projetado em janeiro/23. Assim, estima-se que 46,7% do volume de biomassa processada deverá ser destinado à produção do adoçante, enquanto 53,3% deverão ser direcionados para a fabricação de etanol”, apontam os responsáveis pelo relatório.

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