Ibitinga, Quinta, 26 de Dezembro de 2024
ETEC: Construção de maquetes como instrumento de ensino-aprendizagem
Maquetes são instrumentos de aprendizagem no ensino médio integrado ao técnico em administração
ETEC: Construção de maquetes como instrumento de ensino-aprendizagem

  Os alunos do período da manhã da Etec de Ibitinga, cursando o 3º ano do Ensino Médio com Técnico em   Administração sob supervisão dos professores Randal e Fulvio, apresentaram recentemente seus Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC de forma criativa ao desenvolverem maquetes relacionadas ao tema central: O impacto da administração na história.

   O Professor Randal Matteucci ressaltou que, por observação, acredita que o projeto de elaboração de maquetes como Trabalho de Conclusão de Curso – TCC em nível técnico, apesar de ser diferente das monografias tradicionais proporcionou aos alunos maior interesse na aplicação do conhecimento que tiveram ao longo do curso ao construírem suas maquetes, representando em escala reduzida fatos históricos, ambientes e processos na área da administração, a partir de muita pesquisa e planejamento.

  A representação real de cenários da história do Brasil e do mundo, ambientes e processos através da construção das maquetes, de acordo com Matteucci possibilitou aos alunos relacionarem o conhecimento adquirido em sala de aula e visitas técnicas de maneira mais prática, visual e tangível.

  Ao visualizar a maquete o aluno tem despertada a curiosidade de manuseá-la, ampliando assim as possibilidades de aprendizagem. Ao utilizar esse procedimento metodológico, o docente contribui para a percepção do educando em detrimento às relações do homem e espaço e a compreensão da dinâmica do processo de transformação da realidade em que ele se encontra inserido (GALLO; CASARIN; COMPIANI, 2002).

  Matteucci observa também, que ao saírem da rotina das salas de aula os alunos ficam mais entusiasmados, pois as aulas práticas aumentam o interessa dos jovens contribuindo com o processo ensino-aprendizagem. 

   Segundo Oliveira (2006), é no processo de aprendizagem do pensar sobre a realidade cotidiana que se rompe com as enlaças da escola tradicional, da extensa e exaustiva descrição e memorização de conceitos sem contexto.

  Entre as diversas maquetes apresentadas de forma magnífica, a escolhida pelos professores foi a “Ciclo do Açúcar” elaborada pelos alunos Cauã Andreoli, Emanuelli Maccari, Gabriella Lange, Giulia Macedo, Letícia Oliveira e Manuela Aquino. A relação da administração com esse tema se refere aos engenhos que eram grandes plantações de cana-de-açúcar com estrutura administrativa própria, responsáveis por gerenciar todas as etapas de produção, desde o plantio até a exportação. A mão de obra era principalmente composta por escravos africanos, sob estrita supervisão para manter o ritmo produtivo. A Coroa Portuguesa exercia controle centralizado sobre os engenhos, cobrando impostos elevados sobre a produção e regulamentando o comércio. Os senhores de engenho administravam localmente, gerenciando a produção e negociando a venda de açúcar com comerciantes europeus, principalmente holandeses. O sistema de controle era baseado em um modelo administrativo rudimentar, sustentado por trabalho escravo e exploração intensiva dos recursos naturais e humanos, garantindo o sucesso econômico do ciclo do açúcar.

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