O Sindicato Rural de Ibitinga e Tabatinga através de seu presidente Sérgio Quinelato comenta sobre a cana de açúcar e a produção da safra 2025/2026, que ainda sofre impactos pelas questões climáticas do ciclo anterior.

   A safra paulista de cana-de-açúcar no ciclo 2025/26 é estimada em 332,9 milhões de toneladas, representando uma queda de 5,8% em relação à safra anterior, reflexo das condições climáticas adversas durante o ciclo 2024/25. A área colhida deve reduzir 2,5%, para 4,3 milhões de hectares, e a área plantada 9,1%, para 541,8 mil hectares. Problemas climáticos e incêndios impactaram negativamente o rendimento dos canaviais, estimado em 77.382 kg/ha (-3,4%).

  Apesar da queda na produtividade, espera-se melhoria na qualidade da matéria-prima, com aumento de 1,9% no ATR (Açúcares Totais Recuperáveis) médio, estimado em 141,8 kg/ton de cana. A produção de açúcar deve crescer 1,2%, para 26,3 milhões de toneladas, enquanto a de etanol de cana-de-açúcar deve recuar, totalizando 12,6 bilhões de litros. O etanol hidratado deve recuar 18,4%, e o anidro aumentar 10,6%.

   No âmbito do Brasil, a produção estimada é de 663,44 milhões de toneladas, queda de 2%. A área colhida deve ter um leve aumento de 0,3%, e a área plantada recuar 10,7%. A produção de açúcar deve aumentar 4%, para 45,9 milhões de toneladas, enquanto a produção total de etanol deve se manter estável em 36,8 bilhões de litros (-1%), mais que compensada pelo crescimento de etanol de milho, projetado em 11% para esta safra.

Fonte: Faesp