Nesta quarta-feira 8, a temperatura de Ibitinga chegou a 33º C, segundo o CPTEC (Centro de Previsão de Tempos e Estudos Climáticos), essa é a temperatura mais elevada do município para este ano. Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) na terça-feira o a temperatura da capital paulista chegou há 34º C, sendo a mais quente do ano e dos últimos três anos.
A causa, segundo o Inmet, é que uma massa de ar quente e seco ganhou força sobre o Sudeste do Brasil nos últimos dias, o que manteve as temperaturas elevadas em todo o Estado. Temperaturas desta ordem são bastantes elevadas para os padrões normais da cidade de São Paulo. O calor que causa desconforto para a maioria da população e faz com que aumente muito o uso de tudo que possa aliviar o abafamento: do maior consumo de líquidos até o aumento de uso de ventiladores e aparelhos de ar condicionado.
Além de uma forte sensação térmica, as previsões revelam um índice de raios UV (Ultra Violeta) de 14, um índice muito elevado. Para se ter idéia, em uma tabela de 1 à 14, o número 11 já representa a recomendação de cuidados extremos. Imagine então os cuidados que temos que tomar com os índices de 12,13, e 14 como registrados para as próximas semanas.
Por que as previsões erram tanto
Segundo o Serviço de Atendimento ao Usuário do CPTEC (Centro de Previsão de Tempos e Estudos Climáticos) a previsão do tempo é realizada por meio de modelos numéricos. Os modelos são equações matemáticas que representam às condições atmosféricas para um dado período. Ou seja, os modelos numéricos tentam simular o comportamento da atmosfera, e assim saber se vai chover ou não. Entretanto, como a atmosfera é dinâmica, e pela razão de algumas limitações dos modelos, que tem influência da topografia, parametrizações (representações da nuvem e radiação, por exemplo, dentro do modelo) dentre outras, acabam influenciando na previsão.