Ibitinga, Domingo, 24 de Novembro de 2024
MP investiga contratos de ex-prefeito de Gavião Peixoto
Alexandre Marucci Bastos é suspeito de autorizar compras no supermercado do sogro e de contratar terceirizada irregularmente

O Ministério Público de Araraquara abriu mais dois inquéritos civis para investigar o ex-prefeito de Gavião Peixoto, Alexandre Marucci Bastos (PV), por suspeita de irregularidades em compras e licitações, durante sua gestão (2005/2008).

Segundo o promotor de Justiça Herivelto Almeida, o ex-prefeito é suspeito de ter contratado de forma irregular um escritório de contabilidade, mantido por servidor municipal licenciado.

Outro inquérito aberto pela 4ª Promotoria, investiga se Bastos teria contratado, sem licitação, um escritório de advocacia, para prestar serviços à Prefeitura.

Os dois inquéritos somam-se a outros dois, abertos em 2011, para verificar a suspeita de Bastos ter comprado produtos em supermercado de propriedade da esposa e do sogro, além da suspeita de fraudes em concorrências públicas.

Se o ex-prefeito não conseguir esclarecer todas as dúvidas do Ministério Público, a Promotoria pode propor ações civis públicas contra ele na Justiça.

Procurado pela Tribuna Impressa, o ex-prefeito disse que as denúncias são "totalmente infundadas".

"Por exemplo, na contratação de escritório de contabilidade fiz uma economia de 80% para os cofres públicos e não ganhei nada com isto, não entendo a polêmica."

Por causa das investigações, Bastos diz ter desistido de candidatar-se a prefeito nestas eleições.

"Por causa desta polêmica, meu filho sofre discriminação na escola, porque falam que o pai dele fez coisas erradas", relata o prefeito.
Bastos afirma que vai provar, na Justiça, que não houve irregularidades no mandato.

Ex-prefeito poderá perder direitos políticos

O promotor de Justiça Herivelto Almeida afirma que, se o ex-prefeito for condenado, estará sujeito a suspensão dos direitos políticos, ressarcimento dos danos ao erário público, multa civil, penalidades previstas na Lei de Improbidade Administrativa, conforme a gravidade analisada pelo juiz ou por um membro do Tribunal de Justiça, se a ação for julgada em 2ª instância

8 anos

É o tempo médio que um político pode ficar impedido de candidatar-se, se condenado à inelegibilidade.

Fonte: Araraquara.com

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