A CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) divulgou no último dia 9, o Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares de 2011. As informações são sobre as condições ambientais e sanitárias dos locais de tratamento e disposição final de resíduos domiciliares relativas aos 645 municípios paulistas. O número de municípios operando em condições adequadas em 2011 (422 municípios) corresponde a 65,4% do total de municípios do Estado e indica um percentual 15 vezes maior do que o observado em 1997, ano em que foi divulgado o primeiro relatório estadual.
Ibitinga obteve nota 8,4. Em 2010 tinha sido 6,8, e em 2009, 7,1. A pior nota obtida por Ibitinga de 1997 pra cá, desde quando o inventário passou a ser elaborado, foi em 2001, quando obteve a nota 5,1.
A nota representa o Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos (IQR). Na região, o índice mais baixo ficou com Itápolis (6,1) e o mais alto, foi de Jaú e Barri (10). Veja o quadro.
Jaú 10,0
Bariri 10,0
Itaju 9,5
Matão 8,9
Tabatinga 8,8
Nova Europa 8,8
Borborema 8,7
Iacanga 8,5
Ibitinga 8,4
Taquaritinga 6,8
Itápolis 6,1
Lixão de Ibitinga foi desativado em 2011
Em junho de 2011, a prefeitura desativou o aterro sanitário do município. Uma empresa particular venceu a licitação de transbordo para um aterro particular em Catanduva. Ao todo, segundo a CETESB, Ibitinga produz 40 toneladas de lixo por dia.
Entre julho de 2011 e fevereiro de 2012, um total de R$ 180 mil reais foi destinado pela prefeitura para a construção de uma Estação de Transporto definitiva, de acordo com recomendação da CETESB. O transbordo do lixo custa por mês R$ 80 mil, segundo a prefeitura.
“O valor do transbordo é mais ou menos a metade do que seria para construir um aterro no município, sem falar que depois de 16 meses a área fica inutilizável por mais 250 anos”, explicou o prefeito Marcos Fonseca sobre a vantagem do transbordo do lixo.