O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subiu 0,51% em maio, ante expansão de 0,43% em abril, segundo informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é considerado uma prévia do que deve vir no indicador cheio de inflação.
Contudo, no acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA-15 registrou alta de 5,05%, abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores, quando ficou em 5,25%.
Os principais responsáveis pela alta de 0,51% do IPCA-15 de maio foram os aumentos dos preços do cigarro, dos remédios e do feijão carioca.
O cigarro contribuiu com 0,12 ponto porcentual, a fatia dos remédios foi de 0,06 ponto porcentual e a do feijão carioca, de 0,04 ponto porcentual. Juntos, os três itens responderam por 0,22 ponto porcentual da inflação do mês, o equivalente a 43% do aumento de 0,51% do IPCA-15.
O item cigarro apresentou uma variação de 14,26% no período em função dos reajustes em vigor desde o dia 6 de abril. Essa variação fez com que o grupo Despesas Pessoaisapresentasse a maior variação, para cima, entre todos os que compõem o IPCA-15, de 1,32%. Inferior, no entanto, à variação registrada no mês de abril, de 1,43%.
Nos remédios, o aumento foi de 1,85%, reflexo de parte do reajuste que entrou em vigor em 31 de março. No ano, os remédios acumulam alta de 3,09%. O item puxou a elevação em 0,93% do grupo Saúde e Cuidados Pessoais, após um resultado de 0,62% em abril.
Já os preços do feijão carioca subiram 15,30% no IPCA-15 de maio. No ano, o aumento chegou a 66,53% explicado pela safra menor do produto, prejudicada por problemas climáticos e pela redução da área plantada. O grupo Alimentação e Bebidas saiu de uma alta de 0,31% em abril para 0,62% em maio.
(Com agências Reuters e Estado)