Ibitinga, Domingo, 24 de Novembro de 2024
Dia do Palhaço foi comemorado ontem
Em Ibitinga, Claudio Lopes, o palhaço Vassourinha, segue com a carreira de 41 anos mostrando seus talentos

         “O circo tem palhaço, tem, tem todo dia”. É o refrão da música Circo da Alegria da dupla de palhaços Atchim e Espirro, que chegou a ter um programa de televisão.

                Isso não é novidade para muitos. O que poucos sabem é que o professor de Atchim e Espirro é Cláudio Lopes, o palhaço Vassourinha, que mora em Ibitinga desde seu primeiro ano de idade.

                Nesta sexta-feira (10) foi comemorado o Dia do Palhaço e Cláudio Lopes contou sobre esta antiga e encantadora profissão e sobre as inúmeras artes que ele já fez pelo Brasil e pelos diversos países por onde esteve.

                Logo aos 10 anos, o menino Cláudio já fazia imitações e cantava. Aos 12 anos, foi convidado pelo Maestro Lacerda para integrar a Banda Municipal.  Autodidata, aprendeu a tocar bateria. No entanto, a cada circo que chegava em Ibitinga lá estava Cláudio.

                Não demorou e ele descobriu que tinha dom para ser ator. Foi cursar artes cênicas em Ribeirão Preto e de lá participou de três filmes de Mazzaropi.

                A partir daí não parou mais, trabalhou no programa do Chacrinha por 1 ano e meio fazendo o Charlie Chaplin, com Raul Gil, Barros de Alencar, Bolinha e com Silvio Santos no Domingo no Parque.

                Após ter estudado balé clássico e contemporâneo na USP em São Paulo, Claudio partiu para fazer shows com grupos, fazendo imitações de cantores como Benito de Paula, Xororó da dupla Chitãozinho e Xororó, Odair José e Roberto Carlos. Cantou com Leandro e Leonardo e como empresário promoveu Bruno e Marrone, Guilherme e Santiago, Cesar e Paulinho, entre outros.

                Em uma pasta, Claudio guarda fotos de famosos com quem trabalhou e recortes de jornal com matérias sobre ele. São muitos e documentam a vida de Claudio como palhaço Vassourinha e como cantor, produtor e empresário.

                Sobre seu trabalho como palhaço, ele diz: “Na minha mente um palhaço nunca morre. Para mim, enquanto houver uma criança sorrindo, haverá palhaço”, declara Vassourinha. E revela que para ele não há nada melhor que fazer o bem para alguém e fazer alguém sorrir. Por isso, quando pode, ele vai ao Asilo e conta histórias aos idosos.

                Entre outras coisas, Cláudio diz que já ensinou e ajudou muitos cantores. Atualmente, ele ensina Amanda Parrila, natural de Andradina e Greycy Lima de Goiânia, que junto a outras integrantes formarão um grupo musical.

                O nome do grupo ainda é estudado, mas já sabem que vão gravar um CD em Novo Horizonte no início de 2011 com o Saia Amassada e o Chocolate do antigo Gera Samba.

                Com 41 anos de carreira, Cláudio conta que não trabalha mais como palhaço em festas. Ele diz que hoje, ninguém mais dá espaço para o palhaço, até as crianças o desrespeitam. Os governantes deveriam olhar mais para este lado, não deixar o circo morrer.

                “Em Ibitinga, trabalhei junto com o Tarraca, e acho que o palhaço é uma fantasia pura, sincera e alegre. Mesmo chorando, quer transmitir alegria. Nós não queremos ver tristeza, nós podemos ser tristes, mas uma criança ou idoso, não queremos tristes.”, conclui Cláudio Lopes, o Vassourinha.

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