As temperaturas devem ficar ainda mais baixas com o início do inverno, com o predomínio das massas de ar frio e tempo seco nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe).
O inverno típico, no entanto, é caracterizado por aumento de algumas doenças.O frio produz uma série de mudanças no comportamento das pessoas, que facilita a transmissão de outras doenças. A transmissão de doenças respiratórias, por exemplo, aumenta em função de alguns fatores. Para evitar o frio, as pessoas costumam ficar em lugares pouco ventilados. O resultado é a grande possibilidade de transmissão de doenças respiratórias, pois a falta de ventilação concentra os microorganismos, presentes e invisíveis no ar. Gripe e as infecções como as pneumonias e as meningites, são mais comuns nesta época do ano.
O tempo seco característico do inverno também aumenta a possibilidade de ocorrência de queimadas, piorando a qualidade do ar. As temperaturas baixas associadas à ausência de chuvas fazem com que em grandes núcleos populacionais, como São Paulo, ocorra uma grande concentração de poluentes na atmosfera, que são inalados, ao se respirar. O aparelho respiratório ao inalar poluentes e microorganismos, facilita infecções, quadros de rinite ou mesmo asma de ordem irritativa, insuficiência cardíaca, e dificuldade para respirar. O frio é também um grande inimigo particularmente dos idosos, que tem uma maior dificuldade em conservar calor e em alguns casos, ter pouca resistência aos microorganismos.