Com o mercado de trabalho cada vez mais concorrido, ter um segundo idioma pode ser diferencial. A qualificação pode representar um salário maior, até para as vagas mais simples, como serviços de almoxarifado ou garçons.
O inglês é considerado obrigatório para muitas empresas e precisa ser dominado com fluência. A ausência do idioma pode ser item de desclassificação nas seleções de emprego. O espanhol vem em segundo lugar e, na região sudeste, as relações comerciais entre Brasil e China, fazem com que o mandarim apareça em terceiro.
Segundo o consultor de recursos humanos de São Carlos (SP) Romulo Zoia os candidatos devem aprimorar a habilidade de falar um segundo idioma. “A maioria acaba tendo a leitura e a escrita. A maior dificuldade é a fala que é a mais procurada porque vai ser mais usada na grande parte das empresas.”
O consultor recomenda que no currículo conste o nível do candidato no segundo idioma, pois a informação será comprovada no momento da entrevista. “Isso vai ser questionado. Muitas vezes o entrevistador possui esse idioma e vai fazer a entrevista nele.”
A professora de inglês Marina Nucci Theodoro disse que as escolas de línguas precisam respeitar o nível e a faixa etária do aluno para facilitar o aprendizado. “O adulto tem uma resistência muito grande em estudar com os mais jovens. Ele tem medo de errar.”
Segundo ela, a idade ideal para aprender um segundo idioma é partir dos seis anos, quando a criança já está começando a ser alfabetizada. Para quem tem dificuldade no aprendizado de outras línguas, a recomendação é procurar escolar que tem foco na conversação em vez da gramática.
G1