A rua José Custódio concentra o metro quadrado mais caro da cidade, R$ 1.830,00. Outras regiões do centro chegam a valer R$ 1.800,00 em média, e a terceira região da cidade mais valorizada é a avenida Japão, que chega a valer R$ 700,00 o metro quadrado.
Para a delegada do CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) de Ibitinga, Yara Rodrigues, todo setor tem a sua valorização, porém o setor imobiliário responde mais as tendências econômicas de cada cidade. “O volume de negócios de Ibitinga é maior do que outras cidades da região”, explica a corretora. Mesmo a cidade tendo uma economia menor de outras cidades do interior a economia é mais distribuída. “O dinheiro é mais distribuído e circula mais entre as pessoas e isso também atrai mais pessoas para a cidade, que acaba crescendo e o setor pega carona”, explica.
“Com o crescimento da cidade e novos loteamentos, o preço dos imóveis subiram no mercado, e assim a demanda também aumenta com o surgimento de novos loteamentos”, explica Luiz Garcia, corretor imobiliário e professor universitário. Segundo Luiz, no último ano, a valorização média dos imóveis em Ibitinga foram de 25%. Os lotes do Jd. Tropical subiram 60%, seguido pelos do Jd. London Park. Luiz fez um mapeamento nos valores dos imóveis da cidade na qual segue acompanhando a tabela com os valores a cada semestre.
No caso dos imóveis usados, a valorização ocorreu devido a melhoria da infraestrutura. Outro motivo é a demanda do emprego, sempre eminente. “Ibitinga é uma cidade atípica e a oferta de emprego é maior que a demanda e com isso quantidade de negócios também aumenta”, avalia.