A quantidade de embarcações que passaram pelas eclusas da concessionária AES Tietê somam mais de 11 mil. Entre janeiro e agosto de 2012, foram 7,4 milhões de toneladas em cargas. O número é 11% superior a 2011na hidrovia Tietê-Paraná.
O movimento de passageiros nas eclusas do início do ano até agosto foi de 136 mil pessoas – em 2011, foram 121 mil pessoas transportadas por embarcações que utilizaram as eclusas da AES Tietê no mesmo período.
As eclusas permitem que as embarcações vençam os desníveis dos reservatórios e possibilitam o transporte hidroviário de cargas e a exploração do turismo na hidrovia, que vêm crescendo 13% ao ano.
Segundo o gerente de Operações da AES Tietê, Antônio Carlos Garcia, sem os reservatórios e as eclusas só seria possível a navegação de pequenas embarcações no rio Tietê. A empresa opera seis eclusas em cinco usinas hidrelétricas localizadas no Tietê – Barra Bonita, Bariri, Ibitinga, Promissão e Nova Avanhandava (duas eclusas).
“O turismo na eclusa é uma experiência diferente, ver a embarcação vencer o desnível, utilizando um elevador de água com 50 mil m3, que sobe e desce com a força gravitacional, desperta a curiosidade de todos. Já para o transporte de cargas, as eclusas são fundamentais, pois sem elas não seria possível viabilizar a navegação na hidrovia”, diz Garcia.
Cada eclusa tem, em média, 142 metros de comprimento, 12 metros de largura e em média de 28 metros de profundidade. Em 2011, foram realizadas mais de 14 mil “eclusagens” operadas pela AES Tietê, e o transporte de mais de 9 milhões de toneladas em cargas como soja, farelo de soja, milho, madeira, areia, cana-de-açúcar e outras. No turismo, as eclusas receberam quase 219 mil passageiros. A AES Tietê opera seis eclusas em cinco usinas hidrelétricas da empresa localizadas no rio Tietê – Barra Bonita, Bariri, Ibitinga, Promissão e Nova Avanhandava (duas eclusas).
Manutenção preventiva
No começo deste ano, de 4 de janeiro a 2 de fevereiro, a AES Tietê realizou a manutenção preventiva programada em suas eclusas. A iniciativa, que contou com investimento de R$ 7,5 milhões, proporciona segurança à navegação das embarcações.
Durante esse período, as eclusas ficaram fora de operação e foram esvaziadas para checagem, reparos e troca de equipamentos eletroeletrônicos e mecânicos, além de substituição dos sistemas de controle. A manutenção também realizou pinturas e aplicações de produtos anticorrosivos nas tubulações de água, de óleo e nas paredes das câmaras.
A manutenção preventiva é uma medida técnica realizada a cada dois anos. O trabalho é previamente compartilhado com a Marinha do Brasil e o Departamento Hidroviário, órgãos responsáveis pela gestão do fluxo do tráfego de embarcações na hidrovia Tietê-Paraná e pela comunicação aos usuários das operações de manutenção. Jc Net