A produção nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve chegar a 163,7 milhões de toneladas neste ano, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estimativa é 0,5% inferior à de agosto (164,5 milhões de toneladas) e 2,2% superior à safra de 2011 (160,1 milhões de toneladas).
A área a ser colhida em 2012, de 49,2 milhões de hectares, apresentou diminuição de 0,5% na comparação com a avaliação do mês anterior e acréscimo de 1,1%, frente à área colhida em 2011.
Dentre os 26 produtos selecionados, metade apresentou queda e metade variação positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior. Os resultados positivos vieram de: milho em grão 2ª safra (75,8%), amendoim em casca 1ª safra (25,6%), aveia em grão (23,2%), batata-inglesa 3ª safra (14,4%), cacau em amêndoa (4,0%), café em grão - arábica (16,2%), cebola (5,1%) e cevada em grão (8,4%). Já a produção do algodão caiu 1,3% em relação ao ano passado e 5,8% em relação a agosto, devido à estiagem no Nordeste.
Ainda na comparação com 2011, houve decréscimos para o arroz e a soja, de -15% e -12,8%, respectivamente e de -2,1% para o milho da primeira safra. Já o milho da segunda safra teve acréscimo na produção de 28,5%. A soja, o arroz e o milho representam 91,1% da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas e respondem por 85% da área a ser colhida.
No levantamento da área a ser colhida houve redução de 13,3% para o arroz e aumento de 9,9% e 3,4% para o milho e a soja, respectivamente.
Ainda segundo o IBGE, entre as grandes regiões, a Centro-Oeste apresentou o maior volume de produção, com 70,7 milhões de toneladas, seguida da Sul, com 56,5 milhões de toneladas, da Sudeste (19,3 milhões de toneladas), da Nordeste (12,7 milhões de toneladas) e da Norte (4,5 milhões de toneladas). Na comparação com a safra passada, foram registrados aumentos de produção nas regiões: Norte, de 3,6%; Sudeste, de 12% e Centro-Oeste, de 26%. Por outro lado, houve queda na produção nas regiões Sul (16,7%) e Nordeste (13%).