A nova carteira de trabalho e previdência social (CTPS) começa, neste mês, a ser emitida em São Paulo, último estado a receber o novo modelo do documento. Desde setembro, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/SP) vem se preparando para oferecer a nova versão.
A expedição das carteiras começou por Bauru e segue até o fim do ano em Andradina, Araraquara, Ribeirão Preto, Araçatuba e Presidente Prudente. No Estado, foram mapeadas 26 cidades para receberem a emissão da carteira informatizada nos próximos meses.
Para o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o maior benefício do documento está na segurança. Na nova carteira, são valorizados os mecanismos contra fraudes.
Antiga
Na carteira manual, as informações eram preenchidas à mão. O objetivo das mudanças é dificultar rasuras e evitar fraudes contra o seguro-desemprego, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e os benefícios previdenciários. "Com a nova carteira, iremos inibir as fraudes e isso será um ganho para o trabalhador", explica Francisco Gomes dos Santos, coordenador de Identificação e Registro Profissional do MTE.
Além da segurança, a informatização facilita a identificação dos trabalhadores por meio de uma base única de dados. Em caso de extravio, o trabalhador poderá pedir uma nova via em qualquer posto do MTE.
Segurança é ponto alto
A aposta do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na nova Carteira de Trabalho está no quesito segurança. O documento tem capa azul em material sintético mais resistente que o usado no modelo anterior, é confeccionado em papel de segurança e traz plástico autoadesivo inviolável que protege as informações relacionadas à identificação profissional e à qualificação civil do indivíduo - os dados mais visados por falsificadores.
Todas as informações pessoais do trabalhador e sua fotografia são impressas na carteira no momento da emissão. "A mudança é questão de segurança contra fraudes", informou Edmilson Bueno, do Posto de Atendimento ao Trabalhador de Araraquara (PAT), em entrevista à EPTV.
Resistente e com dados protegidos
A nova carteira de trabalho foi planejada para resistir mais à ação do tempo e a falta de conservação. No Poupatempo, por exemplo, de cada dez pedidos de segunda via do documento, sete são por causa de perda ou porque estão mal conservadas.
A nova carteira é mais resistente, inclusive à água, com um material reforçado. A carteira terá um único número para cada profissional. Se o documento for perdido ou danificado, a segunda via vai ter o mesmo número de registro da primeira.
Com a antiga carteira, em caso de perda, o trabalhador precisa ir às empresas onde trabalhou para recuperar os dados. A nova, com o número único, torna mais fácil obter essas informações por meio de cruzamento dos dados do Governo. (com informações da EPTV)