O IUV (Índice Ultravioleta) que predomina no céu de Ibitinga atinge níveis extremos e, segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a alta radiação deve permanecer nos próximos dias. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) é considerado extremo quando a intensidade ultrapassa o IUV 11. Na última quarta-feira, 12, o índice no município foi de 14 pontos. A previsão de radiação para os próximos dias, também é acima da recomendada. Entre o dia 12 até o dia 18, o índice registrado será de 13 pontos, conforme dados do CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), do Inpe.
De acordo com o instituto, a radiação ultravioleta é relevante aos efeitos sobre a pele humana, principalmente ao meio-dia, horário de máxima intensidade. Além da radiação, as temperaturas superiores a 30º C colaboram para o mal-estar da população, podendo levar a queimaduras e até insolação às pessoas que ficam expostas ao sol e calor.
“Além das queimaduras solares, essa radiação UV extrema eleva o número de reações fototóxicas, que são aquelas em que há participação de alguma substância química que, reagindo com o sol, provoca queimaduras e irritações. É o caso do sumo do limão, manga e vários medicamentos para hipertensão e diabetes”, esclarece o dermatologista Dr. Décio Viana Filho. “O uso dos fotoprotetores é essencial para aqueles que vão se expor ao sol, mas a mudança dos hábitos ainda é o mais importante. O costume de frequentar as praias nos horários de maior incidência de raios ultravioleta B - o mais cancerígeno - , que é das 10 às 16h, deveria ser abandonado. Além disso, vivemos em um clima tropical, deveríamos incentivar mais o plantio de árvores. É uma questão de consciência”, explica o médico.