Na última sexta-feira (22), um evento chamado “Exposição Oficina”, reuniu fotos antigas da construção da barragem de Ibitinga. Além das fotos uma palestra sobre arqueologia foi ministrada. A iniciativa pode ser visitada pela população e por alunos de diversas escolas. A oficina aconteceu no Pavilhão de Exposições das 9:00 às 18:00 horas.
O acervo de fotos antigas da construção da barragem, datada de 1968, foi exposto pela Secretaria de Cultura de Ibitinga. A barragem de Ibitinga entrou em operação no dia 29 de março de 1969. Houve também expostos vários banners com explicações sobre cultura e arqueologia. Ao todo a oficina reúne informações culturais e arqueológicas.
A palestra foi ministrada pela arqueóloga, antropóloga e historiadora, Dra. Erika Marion Robrahn Gonsalez. A arqueóloga explicou sobre o trabalho e os materiais científicos que foram coletados no nosso município, como cerâmica, pedras e outros indícios que relatam a existência de vida primitiva na região.
O programa
O Programa de Manejo Arqueológico da AES Tietê, criado em 2007, resgata o patrimônio arqueológico e cultural de 122 sítios arqueológicos em torno de 11 reservatórios da empresa. Todas as cidades que tem sítios arqueológicos estão recebendo as oficinas, como Penapólis, Promissão e Paulo de Faria. Na nossa região as oficinas passarão também em Bariri e Barra Bonita.
“Em 2007 começou um trabalho de prospecção de áreas de ocorrências e sítios arqueológicos”, explicou a gestora do programa, a analista ambiental Tatiane Cristina Rech. Segundo a gestora, o objetivo deste trabalho é o resgate cultural. “É a valorização desta cultura e a preservação dos sítios”, explicou.
O programa é dividido em duas partes. A primeira é a prospecção e o resgate, e é formado por oficinas com palestras exposições e etc. A segunda parte do programa é aquela que agrega valores culturais adquiridos com a população, como por exemplo, as histórias contadas pelas pessoas, a arte local, o artesanato e os hábitos. “As pessoas se sentem parte integrada desta história, e resgatar é uma valorização cultural”, explicou Tatiane. Esta segunda etapa já está ocorrendo em alguns municípios.
Para saber mais sobre a oficina, e sobre a arqueologia no nosso município, acesse: www.documentocultural.net/aestiete .