O adoçante, substância artificial muitas vezes usada para substituir o açúcar, é tema de vários estudos sobre os benefícios e malefícios que pode causar. A professora do curso de Nutrição do Centro Universitário de Araraquara – Uniara, Daniela Marques, explica quais são os cuidados que devem ser tomados quando o assunto é o consumo do produto.
De acordo com ela, “o adoçante deve ser utilizado principalmente por indivíduos diabéticos e por aqueles que necessitam fazer uma restrição calórica de ingestão, como pacientes com sobrepeso e obesidade ou com patologias que exijam essa restrição”.
Segundo a docente, o produto não deve ser utilizado por crianças, gestantes e pessoas alérgicas ou sensíveis às substâncias ativas, que não possuem prescrição médica ou de um nutricionista. “Para não exercerem papel acumulativo no organismo, eles devem ser substituídos a cada seis meses por outro que contenha outra substância ativa na composição como, por exemplo, trocar o aspartame por sucralose”, explica.
Daniela afirma que, quando necessário, o uso do adoçante deve ser feito com moderação. “Se consumido de forma exagerada ou sem prescrição, pode trazer vários problemas à saúde e facilitar o aparecimento de doenças como o câncer”, alerta.
A docente finaliza dizendo que “os adoçantes naturais como os frutos, manitol e xilitol são menos prejudiciais à saúde, podendo substituir os artificiais”.
Agência Uniara