O bairro São Judas foi o bairro mais afetado e o primeiro a ser identificado como local onde existe a proliferação do mosquito transmissor da dengue. “Eu me deparei com uma situação preocupante”, explicou a Superintendente do SAMS, Cristina Storniolo Russi Ferreira. Segundo ela, logo no dia 02 de janeiro em seu primeiro dia a frente da autarquia, já surgiu o primeiro caso da doença no município, no bairro São Judas, onde posteriormente, outros casos surgiram e onde foi concentrada as primeiras ações em combate ao mosquito. Cristina explicou como está sendo feita as ações de combate a doença, na terça-feira 07, na tribuna da Câmara Municipal.

Além de expor todas as dificuldades encontradas para conter a doença, como sujeira em terrenos baldios, falta de colaboração da população em atender as visitas dos agentes, entre outras, Russi explicou que até aquela data, o número de casos era de 977 confirmados e 75 aguardando resultado. O vereador Leopoldo Benetácio de Oliveira (PDT) questionou se o número de casos não era 1.131, como publicado neste veículo no dia 6 de abril. Cristina lembrou que não, e que a publicação cometeu erro. Conforme errata do jornal, o número se referia aos casos notificados, o que também já tiveram aumento e chegaram 1.529 casos notificados. Já o número de confirmados passou de 977 para 1.030 casos até o dia 9, segundo dados da Vigilância Epidemiológica.

Cristina ainda afirmou aos presentes que foi elaborado um fluxo de contingente e um cronograma de atendimento aos pacientes. Entre as ações, Cristina afirmou que a cidade recebeu o apoio da Sucem, do SAAE e da Prefeitura, além de passeatas, teatros entre outras formas de conscientização. “A comunidade precisa ser avisada, ser esclarecida. Não adianta você nebulizar e amanhã sujar, uma simples tampinha de garrafa deixada é um criadouro”, comentou.