Os trabalhadores da Feirinha do Centro puderam expor seus produtos na última quinta-feira 30, no feriado de Corpus Christi, mas em local diferente. Ao invés da rua D. Pedro II, os vendedores ocuparam a rua José Custódio no quarteirão abaixo da rua Bom Jesus, na rua Pudente de Moraes, no quarteirão do fórum e a rua Bom Jesus entre a biblioteca e a Caixa Econômica Federal. Já o local onde a feirinha acontece normalmente, em frente da igreja matriz, foi palco da procissão.
A tradicional feira do Corpus Christi, onde concentra barracas de produtos de diversos segmentos, a conhecida “feira do padre”, foi realizada na rua José Custódio e na Prudente de Moraes, no quarteirão da Praça Rui Barbosa.
Os vendedores ambulantes que não tinham crachá, ou não eram fliliados a AETI, não poderiam comercializar seus produtos. A prefeitura até emitiu cerca de 50 autorizações para vendedores que estavam cadastrados na Secretaria de Turismo. A medida era para proteger o comércio da cidade. “Fora os feirantes da feira do padre, os vendedores de artesanato de outra cidade não tem permissão para vender na feirinha”, explicou o Diretor de Comércio e Indústria, Francis Antônio Quidiquimo. Só ganhou permissão quem estava cadastrado, onde este exige comprovação de residência de no mínimo dois anos e comprovante de título de eleitor com sede no município. “É para dar oportunidade para pessoas de Ibitinga”, explicou o Diretor.
Novo decreto
O Diretor Quidiquimo, ainda admitiu que os novos 50 vendedores cadastrados poderão fazer parte da feirinha definitivamente em breve, quando um novo decreto irá determinar uma possível ampliação da feirinha, ou um novo local. O comércio na região central também tem outro problema, que é a ocupação irregular das calçadas, que fere o TAC (Terno de Ajustamento de Conduta), assinado pela prefeitura e o Ministério Público. O TAC determina as diretrizes para a ocupação do solo em Ibitinga.