Ibitinga, Segunda, 25 de Novembro de 2024
Mapeamento da Dengue localizou criadores de larvas em todas as regiões da cidade
Sucen apontou 82 quarteirões que foram fiscalizados. Vasos de plantas, garrafas e ralos são os locais que mais foram encontradas as larvas do mosquito Aedes Aegypti

  No dia 03 de julho, a equipe de Controle de Vetores, coordenado pela Vigilância Epidemiológica, iniciou um trabalho de “mapeamento” da dengue. O mapa, chamando ADL (Avaliação de Densidade Larvária) tem como o objetivo identificar quais são os locais onde o mosquito se prolifera. A Sucen, (Superintendência de Controle de Endemias) apontou 82 quarteirões em todas as regiões da cidade, onde um sorteio escolheu os locais. O resultado deste estudo, segundo os agentes de saúde, irá nortear as campanhas de combate o mosquito Aedes Aegypti. O estudo foi finalizado no final do último mês.

   “O trabalho foi identificar que tipo de criadouro está mais predominando, e a área. Também identificamos se a larva encontrada era do mosquito da dengue”, explicou Daniedson Silva Lima, supervisor de Controle de Vetores responsável pelo estudo. Nos 82 quarteirões fiscalizados, os agentes encontraram larvas do mosquito nos mais diversos locais. Garrafas retornáveis foi o líder absoluto na escolha do mosquito, com 525 casos. Larvas do Aedes Aegypti também foram encontradas em vasos de plantas (255 casos), e ralos de esgotos (98 casos).  Em folha de bananeira, bromélias, e bebedouro de animais também foram encontradas as larvas de mosquito. Agora o estudo vai permitir o melhor combate, tanto na orientação da população, como na fiscalização. “Querendo ou não, este mapeamento dá uma direção” explica Daniedson.

    Veneno

   O trabalho foi identificar possível criador. O mosquito é totalmente urbano, por isso, o combate é mais eficaz onde eles se proliferam, neste caso, nos locais onde acumula água. “A nebulização ou o uso de inseticida, só é para diminuir a transmissão da dengue. Não mata as larvas, só os mosquitos que voam, por isso o melhor é eliminar a água parada”, explicou Daniedson. 

   Nessa época, o combate a dengue é mais eficaz. “O trabalho mais importante é agora, na época sem chuvas. É melhor prevenir que recipientes possam servir de criadouro quando começar a época das chuvas”, explicou Silvanete Amaral, uma das coordenadoras do estudo.

  Até o dia 30 de maio deste ano, mais de 1.600 casos foram notificados, onde 1.069 foram confirmados.

 

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