Cerca de 800 fiéis participaram do almoço em prol da Beatificação do menino Nelsinho Santana. De acordo com o pároco Lorival Antônio de Moraes, até no sábado ao meio dia, a Casa Paroquial já tinha contabilizado 550 convites vendidos. Até o meio dia do domingo, mais ingressos foram vendidos inteirando os 800, que foram vendidos a R$ 15,00. “Foi uma benção. A comida estava muito boa e superou as nossas expectativas”, disse o padre Lorival.

   O almoço aconteceu no Salão Paroquial, no último domingo (29). O evento aconteceu depois da missa ação de graças ao Servo de Deus, Nelsinho Santana, que foi em celebração a data de nascimento de Nelsinho (1º de outubro de 1964). Ao todo, 50 voluntários participaram da preparação do costelão ao rolete.

A Beatificação no Vaticano

   Na última quinta-feira 03, o padre Rudolfo Anderer, que está à frente da comissão que investiga o caso da beatificação de Nelsinho, e Eugênio Coleone, membro da comissão, chegaram de Taubaté, onde estiveram desde a segunda-feira (30), coletando informações e materiais que possam servir como provas no processo.

   Segundo o padre Lorival, agora o processo de Beatificação de Nelsinho está na fase mais difícil. “Essa é a parte mais espinhosa, tem que ter toda uma documentação e é essa que a gente está correndo atrás agora. Geralmente as pessoas não têm documentos que possam comprovar a cura”, explica o padre. Segundo ele, é necessário enviar junto com o processo no Vaticano, laudos e documentos de antes, durante e depois das doenças de cada caso, para que possa ser comprovada a cura. “Precisamos de Raio X, receitas, e depois, quando a doença foi curada, um laudo médico que possa afirmar que o caso foi curado e é fora do comum para a medicina”, comenta.

   Enquanto o processo caminha, muitas pessoas procuram a Casa Paroquial para relatar possíveis milagres atribuídos ao menino Nelsinho. “Aqui tivemos muitas graças, mas muitos chegam sem esses exames”, explica.

    Segundo o padre, todos os documentos estão sendo enviados para a irmã Célia Cadorin, em São Paulo. Ela é uma espécie de advogada que acompanha e prepara a defesa dos processos de canonização dos candidatos brasileiros a serem beatificados no Vaticano. Segundo o padre Lorival, essa ‘defesa’ inclui traduzir para o latim e para o italiano todos os documentos.