A economia da cidade vai bem, obrigado! Pelo menos é o que diz uma pesquisa realizada pelo laboratório do curso de Turismo da FAIBI (Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ibitinga), e apresentada no dia 31 de outubro, para a Secretária de Turismo, Eléa Bocca. Segundo a coordenadora do curso, a professora especialista em Turismo, Ana Lia Souza, duas pesquisas revelaram o grau de satisfação dos turistas em relação ao segmento que gera economia para a cidade: uma aplicada na Feira do Bordado, e outra na Via Sacra. “Os resultados servem para mostrar o que podem ser feito trazer melhorias nos eventos”, explicou Ana Lia sobre a pesquisa entregue.

  Sob a coordenação da professora Érica Banuth, os alunos da faculdade entrevistaram 179 turistas; e essa amostragem apresentou resultados animadores: 95% dos turistas entrevistados voltariam para comprar em Ibitinga. Segundo a pesquisa, eles não só pretendem voltar, mas têm potencial de compra. Dos entrevistados na feira, 31% gastaram mais que R$ 500, 26% entre R$ 100 e R$ 300, 20% gastaram até R$ 100, e 19% compraram artigos de bordados que somaram entre R$ 300 e R$ 500. Apenas 4 % não responderam quanto desembolsaram. “A faculdade já fez outras pesquisas, mas não tem esses dados arquivados. Alguns trabalhos de conclusão de curso já aplicaram estes dados, mas a ideia agora é fazer o mesmo questionamento, todo o ano”, explicou Ana Lia. O método de identificar a situação econômica da cidade é defendido por Eléa.

   Já a satisfação em relação a Via Sacra, a pesquisa feita pela FAIBI revelou que o evento é um sucesso inter-regional. “A maioria dos visitantes que participou da pesquisa, muito deles vindos de cidades vizinhas ou até mais distantes, como Botucatu e São Paulo, disseram que pretendem retornar novamente para assisti-lo, o que destaca a importância e o caráter turístico da Via Sacra”, comenta Ana Lia

  Insatisfação dos empresários

  “A tendência é que 87 por cento dos expositores voltariam a expor na Feria do Bordado”, comentou Eléa sobre o que responderam os empresários quando questionados se pretendem participar novamente da feira. Segundo a secretária, a pesquisa feita com os expositores revelou que existem insatisfações, mas os defeitos e as reclamações; como entrada e saída, ventilação, praça de alimentação, entre outros, irão passar por adequações. Entre as ações da secretaria, Eléa explicou da divulgação em cidades da região. Ao todo, segundo ela, a divulgação custou R$ 149 mil. A 40ª Feira do Bordado movimentou no período um total de R$ 7 milhões.