A segunda etapa de vacinação contra a Febre Aftosa, no Estado de São Paulo, começou no dia primeiro e segue até o próximo dia 30 de novembro. Nesta etapa, devem ser vacinados todos os animais, independente da idade. Dessa forma, espera-se vacinar 100% dos bovinos e bubalinos.

 Em função da vacinação, há mais de 15 anos não se registram casos de aftosa no Estado, reconhecido como “livre da febre aftosa com vacinação”, pela OIE, organização mundial encarregada de exercer vigilância sobre a segurança sanitária do comércio de animais. “Além de ser uma exigência dos frigoríficos, que podem perder oportunidade de exportar a carne, caso não tenham a comprovação que o gado foi vacinado, há ainda a possibilidade de se perder o animal, pois a doença causa aftas na boca, estomatite e pode até matar,” afirma o veterinário do Sindicato Rural de Ibitinga (SRI), Mauro Figueiredo.

 O produtor que não vacinar seu rebanho, até o dia 30, ou não comunicar a vacinação à Defesa Agropecuária, até o dia 7 de dezembro, estará sujeito à multa. O valor estipulado é de R$ 96,85 por animal não vacinado e R$ 58,11, por cabeça não comunicada. O valor é referente a cinco e três UFSPs (Unidade Fiscal de São Paulo), atualmente correspondendo a R$ 19,37.

 Novo sistema

  A declaração de vacinação pode ser feita pela internet, através do sistema GEDAVE. Para isso, é preciso requerer uma senha na Casa da Agricultura. Além de comunicar a vacinação, o criador pode atualizar o saldo de animais, pois é preciso declarar todos os animais de outras espécies existentes na propriedade, tais como equídeos (equinos, asininos e muares), suideos (suínos, javalis e javaporco), ovinos, caprinos, aves (granjas de aves domésticas, criatórios de avestruzes).

 O manual que orienta como declarar a vacinação pode ser encontrado no site da Defesa Agropecuária http://ww.defesaagropecuaria.sp.gov.br. Já o acesso ao Sistema GEDAVE, pode ser feito pelo endereço http://gedave.defesaagropecuaria.sp.gov.br/.

  DICAS ÚTEIS  

• Adquirir vacina somente em estabelecimentos cadastrados pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária.
• Não utilizar vacinas adquiridas em etapas de vacinações anteriores.
  • Nunca congelar a vacina. Deve ser mantida entre 2 e 8 graus centígrados sempre.
  • Escolher horário mais fresco do dia para vacinar.
  • Vacinar, de preferência, no terço médio do pescoço (tábua do pescoço).
  • Independente da idade, a dose é de 5 ml de vacina.
  • Não usar produtos químicos (nem álcool, nem cloro) nas agulhas.
  •  Substituir a agulha com frequência, para evitar infecções.
  • Manter os frascos da vacina resfriados durante a operação.