Ibitinga, Segunda, 25 de Novembro de 2024
Região registra 1º caso de dengue hemorrágica
Com 233 doentes, Boa Esperança do Sul vive epidemia e pretende multar moradores relapsos

Boa Esperança do Sul é a primeira da microrregião de Araraquara a registrar caso de dengue hemorrágica. O município vive epidemia da doença e já conta com 233 casos confirmados.

Uma moradora da região dos bairros Dante e Palmeiras é a primeira vítima da forma mais grave da doença. Ela foi encaminhada para o Hospital Estadual de Américo Brasiliense, onde ficou internada e passa bem. A Prefeitura não revela o nome da paciente.

Desde o início do ano, o Município tem somado esforços para reduzir o avanço da epidemia. Foram contratados mais 15 agentes de endemias, além da intensificação do trabalho casa a casa. 

A Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) também está no município desde a última semana, realizando o trabalho de nebulização. Outra medida adotada é a realização de mutirões para a retirada de entulho e eliminar os possíveis criadouros.

Grave
A dengue hemorrágica pode até matar e, com raríssimas exceções, ocorre apenas nos casos reincidentes da doença. As manifestações iniciais da forma mais agressiva da doença são as mesmas da clássica, com febre e dores pelo corpo. 

Entretanto, depois do terceiro dia, quando a febre começa a ceder, aparecem sinais de hemorragia, como sangramento nasal, gengival, vaginal, rompimento dos vasos superficiais da pele (petéquias e hematomas), além de outros. Em casos mais raros, podem ocorrer sangramentos no aparelho digestivo e nas vias urinárias.

Qualquer pessoa que apresente dores no corpo e febre deve procurar atendimento médico.

Multa 
A Prefeitura de Boa Esperança do Sul enviou à Câmara projeto que prevê autuar e multar os moradores que descuidarem das casa ou não autorizarem a entrada dos agentes. Estudos mostram que pelo menos 70% das larvas do Aedes aegypti estão dentro dos imóveis.

A principal dificuldade enfrentada pelos agentes de saúde do município é o elevado número de moradores que impedem a vistoria dos imóveis para eliminação de criadouros. Outro ponto importante é o alto nível de larvas encontradas nas residências visitadas.

O projeto entrou na pauta da sessão de ontem, com pedido de dispensa de parecer e urgência por parte da mesa diretora da Casa.

Tribuna Impressa

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