Cerca de 10 milhões de brasileiros precisam submeter-se a uma cirurgia ortognática para a correção de problemas na maxila ou na mandíbula. A informação foi dada pelo presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, Mário Francisco Real Gabrielli, com base em pesquisas realizadas por institutos norte-americanos e na literatura nacional da área. A informação foi retransmitida pelo Conselho Federal de Odontologia, em fevereiro.
Entre os problemas odontológicos que necessitam de intervenção cirúrgica, o tratamento com implantes dentários foi um dos mais procurados na última década. Em Ibitinga, o Dr. Felipe Parisi Neto reconhece que a qualidade de vida é um dos maiores ganhos que o paciente pode ter com a técnica. Desde julho de 2004 trabalhando na clínica Parisi de Reabilitação Bucal, e desde 2008 trabalhando com a reabilitação com prótese e implantes, Dr. Felipe, lembra que a cirurgia é mais simples do que muita gente pensa, e todo o tratamento não é tão demorado. “Depois de feito o implante, a reabilitação leva em média de 90 a 120 dias”, explicou Parisi. Mesmo que a técnica venha sendo aprimorada pela ciência com o decorrer dos tempos, os materiais usados sempre foram de alta tecnologia, como o titânio e a porcelana.
“A área de Implantodontia está sempre com novidades e em evolução constante. As mais atuais são técnicas que permitem, em casos selecionados, instalar implantes quase sem cortes (mínimas incisões somente para a passagem dos implantes), o que ocasiona um pós-operatório ainda mais confortável; coroas protéticas que podem ser executadas em impressoras 3D; fresadoras que diminuem o tempo de tratamento e aumentam a precisão dos trabalhos e ainda novos tipos de implantes que vêm diminuindo drasticamente o tempo de espera para a colocação das próteses definitivas”, explicou Dr. Felipe.
A dentadura
As próteses totais convencionais ou dentaduras em breve se tornarão uma antiguidade. Além de incômodas estas próteses não tem estabilidade, no caso da inferior é algo que ninguém consegue se acostumar e conviver sem sofrimento; sem contar que provocam reabsorções ósseas com o seu uso contínuo.
Através de uma técnica com implantes, o paciente consegue substituir a dentadura por uma prótese fixa parafusada sobre os implantes, e na parte superior, consegue eliminar a resina do palato, ou “céu da boca” como é popularmente conhecido. Com essa técnica, o paciente melhora a mastigação, eleva sua autoestima e passa a sentir mais prazer ao alimentar-se. “A grande maioria das papilas gustativas estão na língua, e estas quando entram em contato com o palato (céu da boca) auxiliam na degustação dos alimentos. Com isso, sem a dentadura, a pessoa fica mais segura ao mastigar qualquer alimento”, explica.
Outro benefício é a melhora significativa da fala. “A prótese sendo fixa dá mais segurança durante a fala e melhora a fonética do paciente”, comentou.
NA FOTO: DR. FELIPE PARISI NETO acredita que a procura por implantes aumentou devido a melhora na autoestima e na qualidade de vida do paciente