No último dia 11, a Prefeitura Municipal de Tabatinga realizou mais uma Chamada Pública, em determinação à lei 11.947 /09, que determina que as prefeituras de todo o país adquiriram no mínimo 30% de gêneros alimentícios oriundas da agricultura através do repasse do Programa Nacional para Alimentação Escolar (PNAE).
Segundo o prefeito, Rafael Jacob Camargo, 90% dos recursos disponíveis do PNAE foram utilizados em 2013 e a expectativa é ultrapassar essa porcentagem, chegando a 100% do recurso utilizado. Foram adquiridos 21 tipos de produtos variados, que serão utilizados na merenda. “Isso representa uma grande diversificação entre produtores e ali-mentos no nosso município. Além disso, o dinheiro que antes era enviado para fora, agora gira aqui e gera mais empregos”, explica o prefeito.
Para o técnico agrícola do Sindicato Rural, Valdecir Vasconcelos, a licitação foi um sucesso. “Participaram 20 produtores associados e do valor inicial de R$ 138 mil foram adquiridos R$ 132 mil em produtos”, argumentou. A divisão dos produtos que serão fornecidos foi decidida no último dia 6, pelos próprios produtores, em reunião realizada na sede do sindicato em Tabatinga. Foram adquiridos pela prefeitura: alface, banana maçã e nanica, berinjela, cebolinha, cenoura, couve-flor, couve manteiga, goiaba vermelha, laranja lima, mamão formosa e papaya, mandioca, mel, pepino japonês, pêssego, pimentão, repolho, salsinha e tomate extra.
Segundo a nutricionista da prefeitura de Tabatinga, Luana de Moura Dultra Dameto, para utilizar melhor o PNAE, em benefício do produtor local, foi preciso reajustar o cardápio na questão de quantidade, além disso, do ponto de vista nutricional, o programa oferece a vantagem da entrega de produtos sempre frescos. “A parceria com o Sindicato Rural, ajudando a esclarecer dúvidas, foi de grande importância neste trabalho”, ressaltou a nutricionista. Para o produtor de mel e hortaliças, Sérgio Trevisan, que destina cerca de 30% de sua produção ao programa, o PNAE representa tranquilidade para o produtor. “Não tive que me ajustar e foi fácil participar. Os benefícios que o programa trouxe foram muitos, entre eles, não depender mais somente do CEASA. Agora posso plantar já sabendo que vou ter um retorno”, finaliza.