Ibitinga, Domingo, 24 de Novembro de 2024
Material da Revolução de 1932 é doado para o Museu Histórico Municipal
Ibitinguense que participou da Revolução de 1932 sempre será lembrado pela sua história

 Quatro novos itens ajudarão a compor a preservação histórica do município. No último dia 1º, no Paço Municipal, a jornalista Marisa Villela esteve junto com o prefeito Florisvaldo Fiorentino, onde doou três jornais da época da Revolução de 1932 e um capacete. Os itens pertenceram ao ibitiguense Alcebiades Villela.

  Na cerimônia de entrega do material, Marisa foi recebida pelo prefeito e pela secretária de Cultura, Sônia Sestare. Por meio da assessoria de imprensa, a prefeitura informou que “A importância deste material é imensurável para a nossa história”, e que o  material está temporariamente sendo mantido na Secretaria Municipal de Cultura e oportunamente será introduzido solenemente, no 'Centro Artístico Municipal Duílio Galli – Museu e Arquivo Histórico Municipal', que está localizado na Rua Capitão Felício Racy 781.

Alcebiades “Santo” Villela

   Alcebiades Villela (foto) nasceu em Ibitinga, aos 8 de junho de 1914. Sua mãe o apelidou de “Santo” e assim era chamado e conhecido na cidade. Foi o último filho de uma prole de dez de Zulmira Gama Castro Villela e José Fernandes Villela, pioneiros de Ibitinga.

   Em 1929, quando completou 15 anos, foi ser aprendiz na farmácia de seu irmão Ataliba, em Barretos. Os ideais da Revolução Constitucionalista de 1932 o encantaram e ele se alistou voluntariamente no Batalhão de Barretos. Foi para a linha de frente aos 18 anos, chegando até Itararé, palco de uma das tantas batalhas revolucionárias.

  Após o término da Revolução, voltou a morar em Ibitinga. Daqui saiu para continuar seus estudos e fazer a vida. Em 1948, vai para o norte do Paraná para abrir uma fazenda herdada de seu pai. Lá encontrou Norma Thais Bonin, com quem se casou em 1950 e teve dois filhos: Marcos e Marisa.

   O capacete de ferro, por ele usado na revolução, passou a ser uma relíquia familiar e foi bem guardado até o falecimento do Santo Villela, em 28 de dezembro de 1977, aos 83 anos. Porém, antes de falecer, ele pediu à esposa que o sepultasse em  Ibitinga, sua terra natal. E assim foi feito. Mas o capacete continuou guardado junto aos jornais comemorativos e às lembranças por ele deixadas.

  Até que, neste mês de julho de 2014, ano do centenário de nascimento de Santo Villela, a família resolveu doar o capacete de 32 ao Museu histórico municipal de Ibitinga por considerar ser o melhor lugar para preservar a memória e homenagear um ibitinguense que tanto amava sua terra. (Fonte e texto sobre o Sr. Vilela: Marisa Villela).

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