Diversos profissionais de várias áreas estão coletando dados para um estudo sobre a Área de Preservação Ambiental em Ibitinga desde 2013. Segundo o presidente do Conselho Gestor da APA, Amílcar Marcel de Souza, o estudo vai dar ferramentas para a regularização da APA de Ibitinga, criada em 1987. O estudo está sendo feito através do Plano de Manejo, que irá criar um Diagnóstico Social Ambiental, da flora e da fauna. De acordo com o engenheiro ambiental Amílcar, o estudo pode ficar pronto até o meio do ano que vem. O diagnóstico vai trazer informações para o planejamento de uso e ocupação da área, um conjunto com todos os setores, rural, industrial e habitacional. “O que vai mudar é o zoneamento, quando forem definidas as zonas. Cada uma será mais restrita do que a outra, não vai ter proibição, mas regularização das formas de uso”, explicou o engenheiro Amílcar.
O estudo começou em maio do ano passado e custará ao governo do estado cerca de R$ 600 mil reais. Profissionais como biólogos, geólogos e até advogados, estudam a área do Varjão do Rio Jacaré Pepira, o Pantaninho, que já foi classificado pelos profissionais do Meio Ambiente como o “Pantanal Paulista”.
A população também será consultada na criação da nova APA. Neste período de estudo 25 reuniões públicas estão pré-agendadas para ouvir relatos e opiniões de todos os setores da população. A última ocorreu na quinta-feira 17, na Faibi.
A APA de Ibitinga foi criada via decreto-lei em 20 de janeiro de 1987. Em meados de 2008 / 2009, o governo do estado iniciou o trabalho de licencia-mento e regulamentação das APAs do estado (30 no total). Na ocasião foi criado o Conjunto de Conselho de Gestores, que contém 12 cadeiras, sendo 6 da iniciativa púbica e 6 representadas pela sociedade civil.