Entre os dias 13 e 17 de outubro, a comissão que investiga a beatificação do menino Nelsinho Santana esteve no Rio de Janeiro, na residência Assunção, no Centro de Estudos Sumaré. No local, representantes de 22 causas de beatificação estiveram reunidos com os postuladores das causas de beatificação no Brasil, Dr. Paola Vilotta e o padre Paolo Lombardo, ambos italianos enviados de Roma, do Vaticano, especialmente para ajudar nas beatificações brasileiras. As reuniões sobre os processos de beatificações das causas brasileiras, aconteceu no mesmo local onde o Papa Francisco dormiu em sua estadia no Brasil na Jornada Mundial da Juventude, em 2013.

   “Na realidade falta a comprovação de documentos”, lamentou Eugênio Coleone, membro da comissão ibitinguense que investiga a causa de Nelsinho Santana. Coleone ressalta, que a beatificação de Nelsinho, como as demais beatificações em curso no país, ainda necessitam de provas documentais como laudos médicos, exames, receitas e comprovação que para a medicina, a possível cura não tem resposta científica, ou que a cura, não tem como a medicina explicar. “Casos de cura estão acontecendo, existem relatos, mas falta documentos”, explica Eugênio. Depois dos relatos e do envio de documentos, “aí é feito um processo que estuda toda a documentação, para atestar que o documento retrata um caso verdadeiro de milagre”, explicou Eugênio.

   Até agora, grande foi a marcha de Nelsinho Santana rumo a beatificação. O ibitinguense já está sendo considerado Servo de Deus pelo vaticano, e pode ser declarado como Venerável, para depois ser beatificado. Aí se isso acontecer, restará apenas a canonização para se tornar santo. Além de Eugênio, estiveram também no Rio de Janeiro, o Pe. Lorival Antônio de Moraes e o Pe. Rodolfo Anderer, que é o fundador e que deu início da causa e escreveu um livro sobre o ibitinguense.

Na foto, a cripta com os restos mortais do menino Nelsinho, na igreja matriz de Ibitinga