A empresa Lufrapel, de Ibitinga, continuará no município, garantiu o empresário Lucas Cosin, para a reportagem do Jornal Folha de Ibitinga, ao reiterar a notícia veiculada na imprensa de Bariri, a intenção do empresário em montar uma fábrica do ramo de papel no distrito industrial daquele município. “Na verdade não é só eu, é também outros empresários de Ibitinga e da região”, explicou Lucas, que afirmou que a decisão do grupo em instalar uma empresa da ordem de R$ 18 milhões no município, não foi só dele; até mesmo, a escolha da cidade, também não foi algo de uma única pessoa, além de outros motivos para escolher Bariri, ao invés de Ibitinga. “Lá a prefeitura se propôs a dar o apoio de área e infraestrutura, instalação; e é ai que teve a viabilidade do projeto”, explicou.
A reportagem do periódico de Bariri, veiculada na internet no sábado 25, explica que o empresário Lucas Cosin e demais sócios estudam a instalação de fábrica de papel pardo ondulado em Bariri. O parque fabril seria em torno de 30 mil m², com previsão de investimento na ordem de R$ 18 milhões, faturamento de R$ 22 milhões anuais e geração inicial de 200 empregos diretos.
As informações foram divulgadas pela prefeita Deolinda Antunes Marino (PT) e pelo diretor de Desenvolvimento Econômico, Paulo Fernando Mellado, durante reunião com os vereadores no dia 22 (foto). Segundo a reportagem, há cerca de um ano as negociações estão acontecendo. A ideia é montar fábrica que produza a matéria-prima para embalagens, utilizando bagaço de cana-de-açúcar e aparas, para fazer papel reciclado.
Os investidores prevêem cinco etapas de investimento, com um custo total de R$ 18 milhões, e previsão de poder gerar até 540 empregos diretos e 130 indiretos.
O local
A contrapartida do município é a cessão de área para instalação da fábrica. Algumas áreas já foram cogitadas, uma delas, na Rodovia SP 304, ao lado do Frigorífico Burdogue. Segundo a publicação, na questão desta área, o município tem condições de declarar de utilidade pública e depois desapropriar a área, com pouco mais de dois alqueires, que deve custar aos cofres públicos cerca de R$ 533 mil. Segundo Cosin, tudo já está dando certo, inclusive nos entraves burocráticos que dependem de soluções em Brasília (DF), que já frutificaram.