Ibitinga, Domingo, 24 de Novembro de 2024
Caminhões parados elevam em 30% preços de hortifrútis
Greve dos caminhoneiros atinge vários estados e, agora, também o bolso do consumidor

A paralisação dos caminhoneiros chegou ao Estado de São Paulo — atingiu a Via Dutra, Santos e Presidente Prudente. Porém, mesmo quando a greve só atingia outros estados, os consumidores de Araraquara já estavam sofrendo com mais uma “bagatela” de reajustes de preços.

Esta semana, os hortifrútis ficaram até 30% mais caros, pelo que se pôde apurar nos varejões de Araraquara. Batata, tomate, cebola, alho, mamão e banana foram os produtos com maior índice de reajuste.

No Ceasa (Central de Abastecimento de Araraquara), itens como o tomate e a batata, que vêm de outros estados, são os mais caros. Para se ter uma ideia, o quilo do tomate passou de R$ 4,60 para R$ 5,99. A batata-inglesa custava R$ 2,80 e, agora, está R$ 3,60.

PREÇO ALTO

“Infelizmente, não conseguimos segurar os preços. Além de mais caros, a qualidade também está inferior e, se a greve não acabar, pode até faltar produto no mercado”, diz Cristiane Zaniolo, proprietária do Varejão Zaniolo.

Liliana Veltri, proprietária do Varejão Bom Gosto, diz que não está faltando produto porque há mais de um fornecedor. “A situação está complicada. Os hortifrútis estão realmente muito caros e os consumidores reclamam bastante”, diz ela.

DIFÍCIL

Paula Ortega, de 46 anos, dona de casa, diz que vai ao varejão praticamente toda semana e já sente na mesa o aumento dos preços. “Esta semana levei meia dúzia de tomates, porque o preço me impediu de levar mais”, diz ela.

Os alimentos industrializados ainda não sofreram reajustes bruscos. Mas os supermercadistas alertam que o arroz, por exemplo, cuja a produção está distribuída nos estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso, pode sofrer aumento de preço e, em alguns casos, até faltar.

COMBUSTÍVEL

O preço do combustível também gera preocupação entre os consumidores, já que os recentes aumentos de preços mexeram com os orçamentos, mas a Sincopetro (Regional do Sindicato dos Derivados de Petróleo) garante que o combustível que abastece Araraquara vem de Ribeirão Preto e, por enquanto, não há risco de escassez.

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