Ibitinga, Sábado, 23 de Novembro de 2024
Empresa de Ibitinga estuda montar fábrica de papel em Bariri
A prefeita e o diretor de Desenvolvimento apresentaram a proposta de instalação da fábrica de papel durante reunião no gabinete

Empresário Lucas Cosin e demais sócios estudam a instalação de fábrica de papel pardo ondulado em Bariri. O parque fabril seria em torno de 30 mil m², com previsão de investimento na ordem de R$ 18 milhões, faturamento de R$ 22 milhões anuais e geração inicial de 200 empregos diretos.

As informações foram divulgadas pela prefeita Deolinda Antunes Marino (PT) e pelo diretor de Desenvolvimento Econômico, Paulo Fernando Mellado, durante reunião com os vereadores, quarta-feira, 22. 

Segundo o diretor, há cerca de um ano vem mantendo contato com o grupo de empresários. Eles atuam no ramo de cartonagem em Ibitinga. A ideia é montar em Bariri fábrica que produza a matéria-prima das embalagens. A unidade vai produzir papel reciclado, utilizando bagaço de cana e aparas. 

Os investidores prevêem cinco etapas de investimento: montagem da fábrica de papel e tratamento dos afluentes; montagem de onduladeira e implantação da expedição de chapas de papel e bobinas; ampliação da expedição e do administrativo da empresa, implantação de parque fabril de cartonagem; e finalmente aprimoramento e ampliação da produção de bobinas. Essas etapas levariam cinco anos para serem implantadas. 

Em termos de valor, o empreendimento prevê compra de máquinas (R$ 10 milhões) e equipamentos (R$ 500 mil); projetos e desenvolvimento (R$ 500 mil), construção civil (R$ 4 milhões); e montagem (R$ 3 milhões); totalizando investimento de R$ 18 milhões. 

No projeto entregue à Diretoria de Desenvolvimento Econômico eles acreditam na geração inicial de 200 empregos. De acordo com os investidores, se as cinco etapas de investimentos se concluírem a mão de obra gerada pode chegar a 540 empregos diretos e 130 indiretos. 

O local

A contrapartida do município é a cessão de área para instalação da fábrica. A questão, segundo Mellado, é crucial porque o espaço necessário é relativamente grande. 

O parque fabril a ser montado é de grande porte, com máquina de fabricação de papel, onduladeira, estação de tratamento de afluentes, estacionamento e armazenagem de aparas e bagaço. 

Algumas áreas já foram cogitadas. Uma delas, na Rodovia SP 304, ao lado do Frigorífico Burdogue, parece ser a ideal. O local pertence ao espólio da família Beltrame. 

De acordo com a prefeita Deo Marino, o município tem condições de declarar de utilidade pública e depois desapropriar a área, com pouco mais de dois alqueires, que deve custar aos cofres públicos cerca de R$ 533 mil. 

Através de processo licitatório o local seria oferecido a essa e a outras empresas que cumpram as exigências legais e tenham interesse em se fixar no município. 

Para tanto, é necessário que a aquisição e cessão da área sejam aprovadas pelo Legislativo. Por isso, a prefeita e o diretor iniciam tratativas para obter o aval dos vereadores. 

Na reunião, eles mostraram inicialmente certo ceticismo. Em especial, devido à situação econômica por que passa o país. Para eles, é difícil imaginar grandes investimentos no momento atual. Mesmo assim, participaram do debate e fizeram vários questionamentos ao diretor e à prefeita.

Ao final, houve consenso de que é válida a aquisição de área para instalação de novas empresas e geração de emprego. Ela deve ser feita, mesmo que a vinda dessa fábrica não se confirmar.

Em relação, à proposta dos investidores da indústria de papel e celulose, solicitaram que Paulo Mellado intermedeie encontros com os empresários, para que o projeto seja mais bem analisado.

Fonte: Jornal Candeia / Bariri

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