A alta do dólar perante o real, que fechou ontem (4) cotado a R$ 3,075, e o excesso de oferta de açúcar na bolsa de Nova York fizeram com que as cotações da commodity despencassem 40 pontos nos contratos com vencimento em julho de 2015, cotados a 12,51 centavos de dólar por libra-peso.
Nos vencimentos outubro/15 e março/16, a commodity foi comercializada em 12,94 e 14,14, queda de 39 e 33 pontos, respectivamente. Os demais vencimentos também se desvalorizaram, oscilando para baixo entre 30 e 33 pontos.
Análise do jornal Valor Econômico desta terça-feira (5), destaca que com o dólar em alta as usinas brasileiras inundaram o mercado com açúcar, o que fez com que os preços se depreciassem. "Os traders ainda sentem o impacto da entrega de um volume recorde deaçúcar no vencimento do contrato de maio", explicam os analistas de mercado consultados pelo periódico.
Em Londres a bolsa não funcionou nesta segunda-feira (4), devido ao feriado bancário celebrado nesta data.
Mercado Doméstico
No mercado paulista, a falta de açúcar, disponibilizada para o mercado externo, fez com que as cotações medidas pelo Cepea/Esalq (Centro de Estudos em Economia Aplicada), da USP, fechassem em alta de 0,19%, com a saca de 50 quilos do tipo cristal sendo negociada em R$ 51,54.
Etanol
Os preços do etanol hidratado medidos pela Esalq/BVMF, fecharam ontem em baixa de 0,63% e negócios firmados em R$ 1.191,00 o metro cúbico, contra R$ 1.198,50 da última quinta-feira, 30 de maio. Esta foi a quarta queda seguida das cotações do biocombustível.
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